Um numero recorde de pessoas irá subir o Monte Everest (8.849 m) em 2023. O Departamento de Turismo do Nepal emitiu até agora 454 autorizações (conhecido no montanhismo como Permits) para tentar o cume do Monte Everest nesta primavera, um número recorde e que coincide com o 70º aniversário da primeira ascensão, em 29 de maio de 1953, do neozelandês Edmund Hillary e do nepalês Tenzing Norgay .
O Nepal confirmou esta manhã que destes 454 requerentes, são 361 homens e 93 mulheres e estão integrados em 41 expedições internacionais, que pagaram um total de quase 25 milhões de reais. A maioria dos aspirantes chegar ao cume o faz com a ajuda de oxigênio suplementar e com a ajuda de pelo menos um Sherpa.
Portanto, o número de 454 permits dobrará o número de pessoas que se dirigem ao cume. Isso porque os números fornecidos pelo Nepal não incluem os sherpas. Na temporada de 2022, foram registradas 683 subidas, das quais 442 foram realizadas por sherpas.
Até agora, 2019 é o ano com mais ascensões: 877.214 pelo lado tibetano, de acordo com as estatísticas do Himalayan Database. Foi também em 2019 que o nepalês Nirmal Purja tirou a famosa foto do Everest lotado. Neste dia, um total de 358 pessoas pisaram o topo do Everest.
Países com mais permissões para subir o Monte Everest:
- China: 96 permits
- EUA: 87 permits
- Índia: 40 permits
- Canadá: 21 permits
- Rússia: 19 permits
O alto número de chineses se deve ao fato de que a China abriu as fronteiras aos seus cidadãos para que possam ir ao Nepal e agora exige que os montanhistas tenham escalado um pico de mais de 8.000 metros antes de tentar o Monte Everest do lado chinês.
Formado em Engenharia Civil e Ciências da Computação, começou a escalar em 2001 e escalou no Brasil, Áustria, EUA, Espanha, Argentina e Chile. Já viajou de mochilão pelo Brasil, EUA, Áustria, República Tcheca, República Eslovaca, Hungria, Eslovênia, Itália, Argentina, Chile, Espanha, Uruguai, Paraguai, Holanda, Alemanha, México e Canadá. Realizou o Caminho de Santiago, percorrendo seus 777 km em 28 dias. Em 2018 foi o único latino-americano a cobrir a estreia da escalada nos Jogos Olímpicos da Juventude e tornou-se o primeiro cronista esportivo sobre escalada do Jornal esportivo Lance! e Rádio Poliesportiva.