Nepal barrará montanhistas inexperientes de escalar Monte Everest

O Monte Everest, tido como a Meca de quem ambiciona trabalhar com motivação, estará mais longe de montanhistas inexperientes.

O Governo do Nepal está perto de declarar o Monte Everest como “off-limits” (inaccessível) para montanhistas não experientes.

Oficiais nepaleses planejam este banimento em novatos, assim como descapacitados, idosos e pessoas muito jovens em um esforço de aumentar a segurança e diminuir a lotação que ocorre no local todos os anos.

Os oficiais nepaleses ainda disseram que este banimento é para aumentar segurança e restaurar a “Glória” de atingir ao cume.

O ministro de turismo Kripasur Sherpa afirmou ainda que espera implementar as novas regras em tempo da próxima primavera, quando usualmente centenas de montanhistas de todas as partes do mundo tentam atingir os 8.848m de altura.

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Os “permits” somente serão dados àqueles que provarem que já escalaram montanhas mais altas que 6.500 metros, disso o oficial.

Assim ficaria praticamente “obrigatório” um escalador ter de escalar o Monte Aconcágua , que possui 6.962 m, sendo o pico mais alto do mundo fora do Himalaia ou o Denali de 6.194m.

A maioria das montanhas que fazem parte do Seven Summits , ficaram, assim, eliminadas pela “nota de corte” estabelecida pelo governo do Nepal: Elbrus(5.642m), Mont Blanc(4.810m), Kilimanjaro(5.895m), Punkak Jaya(4.884m), Vinson(4.892m).

Este banimento atingirá também pessoas abaixo de 18 e acima de 75 anos, assim como incapacitados (leia-se deficientes físicos) mas estima-se que o número de pessoas nesta faixa etária é uma porcentagem ainda muito pequena.

Com isso muitos apresentadores de TV, jornalistas, celebridades, palestrantes motivacionais e consultores empresariais terão de procurar outra atividade para mascarar sua real inexperiência em montanha.

Especialistas sobre escaladas em alta montanha declararam que este banimento ainda é inexpressivo e que a obrigação de um currículo mínimo mais rígido deveria ser implementado.

Para saber mais detalhes acesse: http://www.theguardian.com

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