Como sempre vem acontecendo a tempos, o pessoal que frequenta a Serra do Cipó da um excelente exemplo.
Após uma temporada em que provavelmente houveram muitas visitas (algumas que até nem se importavam em sujar o local) durante o ano. Naturalmente o local fica necessitando de uma manutenção.
Neste domingo, dia 25 de outubro, um grande grupo de escaladores se encontrou na Serra do Cipó para dar início a uma série de mutirões que visam contribuir com o estado de conservação dos grupos de escalada da área.
Participaram dessa primeira empreitada membros de diversas equipes da capital. Estavam lá os voluntários do GT Cipó (Grupo de Trabalho), Stone, Rokaz, Adrena, DeDosFriTos e a “rapa”. Obviamente que a Sala da Justiça foi escolhida como o marco deste mutirão. Consequentemente, as nossas ações se voltaram para os setores do G3, área de escalada emblemática e mais famosa da Serra do Cipó. Às 10 horas foi dada a largada para a corrida, e como prêmio, um ambiente muito mais agradavel e próspero para os locais e visitantes.
O trabalho “sujo” ficou com as mocinhas: recuperar o lixo que as pessoas costumam deixar cair no chão por azar; enquanto que os rapazes foram os responsáveis por executar o trabalho pesado: carregar pedras e criar contenções. Aliás, a metodologia escolhida para este evento consistiu na coleta de lixo, execução das contenções e bloqueio de trilhas marginais.
A título de informação:
A trilha íngreme que leva ao 2° andar do G3, onde ficam as vias Rasta Revolution e Vagabundos Nutridos, o “top” da Lamúrias e etc., ganhou nove degraus feitos com tábua e piquetes de madeira, pedras e terra. Nesta mesma trilha, aplicou-se a técnica de delimitação de caminho com o uso de sisal. Pede-se que estes balizamentos sejam respeitados para que os locais protegidos possam recuperar sua cobertura vegetal.
Na trilha que da acesso ás principais vias do setor, algumas áreas e picadas marginais foram delimitadas temporariamente com um fio de sisal até o processo de recomposição vegetal aconteça. Solicita-se que estas marcações sejam respeitadas.
Em tempos de ameaça às áreas de escalada, toda ajuda será bem vinda no próximo encontro. Até lá!
Fonte: http://www.escaladabrasil.com/osite/modules.php?name=News&file=article&sid=872
Formado em Engenharia Civil e Ciências da Computação, começou a escalar em 2001 e escalou no Brasil, Áustria, EUA, Espanha, Argentina e Chile. Já viajou de mochilão pelo Brasil, EUA, Áustria, República Tcheca, República Eslovaca, Hungria, Eslovênia, Itália, Argentina, Chile, Espanha, Uruguai, Paraguai, Holanda, Alemanha, México e Canadá. Realizou o Caminho de Santiago, percorrendo seus 777 km em 28 dias. Em 2018 foi o único latino-americano a cobrir a estreia da escalada nos Jogos Olímpicos da Juventude e tornou-se o primeiro cronista esportivo sobre escalada do Jornal esportivo Lance! e Rádio Poliesportiva.