A maior reclamação de todos os escaladores que participam dos campeonatos mundiais é a quantidade de tempo que ficam confinados no isolamento.
Alguns escaladores contantemente reclamam em seus blogs pessoais (uma exigência quase que implíscita para conseguir patrocínio é ter um blog) que detestam ficar no isolamento. Comparam com os Judeus nos campos de concentração nazista da segunda grande gerra mundial.
Ao que parece a Federação se sensibilizou, e cedeu às pressões de todos os atletas e modificou um pouco seu regulamento para as próximas etapas.
Agora as eliminatórias serão em flash. Em termos leigos, não haverá isolamento, e muito provavelmente os primeiro escalador sorteado será o que irá se estrepar. Usando a lei patagônica (“Quem deu a idéia faz”) os route setters serão os primeiros a escalar a via propostas por eles mesmo.
A idéia hoje é que haja no futuro não mais um isolamento como é conhecido hoje, e sim uma zona de aquecimento fora do ginásio, para os escaladores escalarem, e ficarem não isolados e sim à parte do que acontece dentro do ginásio.
O isolamento é o item mais polêmico dos campeonatos de escalada. Aqui no Brasil não é diferente, e todos os atletas tendem a reclamar da prática.
Uma outra mudança é a limitação de apenas 6 minutos para que os escaladores terminem a via. Vale lembrar que as vias têm em média 20 metros de altura, somando a isso a dificuldade do grau.
Nas eliminatórias haverão dois escaladores por vez tentando duas vias.
Para mais detalhes, leia (em espanhol): http://desnivel.com/newsletter/desnivelaldia/object.php?o=18828
Formado em Engenharia Civil e Ciências da Computação, começou a escalar em 2001 e escalou no Brasil, Áustria, EUA, Espanha, Argentina e Chile. Já viajou de mochilão pelo Brasil, EUA, Áustria, República Tcheca, República Eslovaca, Hungria, Eslovênia, Itália, Argentina, Chile, Espanha, Uruguai, Paraguai, Holanda, Alemanha, México e Canadá. Realizou o Caminho de Santiago, percorrendo seus 777 km em 28 dias. Em 2018 foi o único latino-americano a cobrir a estreia da escalada nos Jogos Olímpicos da Juventude e tornou-se o primeiro cronista esportivo sobre escalada do Jornal esportivo Lance! e Rádio Poliesportiva.