Foi confirmada hoje a morte de um dos escaladores que sofreu um acidente durante o rapel na “Pedra da Formiga” em Petrópolis.
O acidente ocorreu durante uma descida em rapel no estilo “A” (também conhecido como simultâneo).
A prática deste tipo de rapel não é recomendada por praticantes mais experientes além da maioria dos professores de escalada.
As causas do acidente estão sendo investigadas pelas autoridades da cidade.
A imprensa local divulga (aparentemente de forma equivocada) que foi devido ao rompimento de uma proteção.
[ATUALIZAÇÃO]
Foram divulgadas mais informações a respeito do acidente.
Segundo mensagens deixadas em listas de discussão os dois escaladores estavam descendo em rapel simultâneo (Rapel em “A”). Um dos escaladores se ancorou com solteira, e desprendeu-se da corda.
A corda não possuia nenhum nó na ponta (procedimento padrão para rapel em via de múltiplas cordadas).
Com isso o parceiro que ainda não estava com sua “solteira” aconcorada na proteção caiu levando a corda consigo.
Para saber mais sobre o acidente acesse: https://blogdescalada.com/dois-escaladores-sao-resgatados-pelo-corpo-de-bombeiros-em-petropolis-rj/

Formado em Engenharia Civil e Ciências da Computação, começou a escalar em 2001 e escalou no Brasil, Áustria, EUA, Espanha, Argentina e Chile. Já viajou de mochilão pelo Brasil, EUA, Áustria, República Tcheca, República Eslovaca, Hungria, Eslovênia, Itália, Argentina, Chile, Espanha, Uruguai, Paraguai, Holanda, Alemanha, México e Canadá. Realizou o Caminho de Santiago, percorrendo seus 777 km em 28 dias. Em 2018 foi o único latino-americano a cobrir a estreia da escalada nos Jogos Olímpicos da Juventude e tornou-se o primeiro cronista esportivo sobre escalada do Jornal esportivo Lance! e Rádio Poliesportiva.
Lamentável, mas ficam as perguntas:
1ª Quem ensina isso???
2ª Pq o faz desta forma???
E mais, não existem “vias de múltiplas cordadas” existem “vias de múltiplas enfiadas”! Cordada é a união dos escaladores pela corda, equipe que tentará a escalada.
O pessoal precisa estudar mais.
Nao adiantaria um nó na ponta se eles estavam rapelando em simultâneo. No momento em que o escalador se soltou do sistema “A” do rapel, o outro caiu preso à corda, puxando a outra ponta.
Nesse caso um prussik (tb procedimento padrão) poderia ter ajudado, já que no momento em que ele se desprendesse do ATC haveria um tranco que provavelmente o prussik seguraria a ponto de salvar a queda.
Um acidente muito triste!! Meus sentimentos para a familia do escalador!