Um sherpa e um montanhista estavam na cascata de gelo Khumbu (5.700 m), quando parte de um serac ( bloco de gelo de grandes dimensões, fragmentado e gretado, pertencente a um glaciar) desabou. A queda do serac espalhou pedaços de gelo feriu os escaladores.
Tashi Sherpa, Dawa Finjo Sherpa e Sobit Gauchan, da empresa de turismo de montanha Seven Summit Treks, cuidaram do casal ferido até que um helicóptero os transportou para um hospital em Katmandu. A notícia foi dada pelo The Himalayan Times e confirmada pela Revista Blog de Escalada.
Os montanhistas estão progredindo no Monte Everest entre os acampamentos, apesar do número crescente de casos COVID-19 no Acampamento Base do Everest e do agravamento da pandemia no Nepal. Isso porque o pico de COVID-19 na Índia está se movendo para o Nepal, que também está vendo um pico.
Mais além do incidente de Khumbu
No final de março, para atrair turistas para o Monte Everest, o governo do Nepal relaxou os requisitos de quarentena e instituiu uma abordagem própria para os testes. De acordo com o jornalista Alan Arnette, não havia regras ou diretrizes sobre como as equipes deveriam gerenciar as operações no acampamento base do Everest, ou se havia regras, ninguém as aplicava como de costume com a maioria das leis nepalesas no montanhismo.
Os pilotos de helicóptero estão relatando levar de oito a dez pessoas por dia desde o Monte Everest aos hospitais com diagnóstico de COVID-19. ainda de acordo com Alan Arnette, pessoas que não querem que seus nomes sejam divulgados, temendo retaliação, dizem que há equipes com quatro, cinco, sete ou mais, casos e, em alguns casos, 50% dos membros de uma equipe infectados.
Enquanto isso, outros líderes de equipe negam qualquer problema e questionam qualquer relatório adverso. Funcionários do governo do Nepal afirmaram que não viram nenhum caso de infecção no Acampamento Base em uma entrevista à revista norte-americana Climbing Magazine.
