Montanhistas cegos fazem cume no Aconcágua. Em resumo, os romenos Alexandru Benchea e Răzvan Nedu conquistaram o cume do Aconcágua, o monte mais alto das Américas, demonstrando que o ser humano é capaz de superar diversas adversidades. Confira detalhes.
Montanhistas cegos fazem cume no Aconcágua
Foto: Billiken
“Não acredito que ele conquistou o cume da América. Foi uma experiência que eu não achava que conseguiria. Ao chegar me joguei no chão e comecei a ouvir como todos me parabenizavam.
Foi quando me lembrei de onde estava. Uma parte da montanha ficou comigo.” – disse Răzvan Nedu em entrevista ao jornal Los Andes.
Cabe lembrar que os jovens são atletas experientes, isto é, ambos já têm uma preparação especial para escaladas. No entanto, conquistar o monte mais alto das Américas, sendo cego, é uma conquista extra.
A saber, a temporada de escalada iniciou em dezembro e já conta com cerca de 1.843 ingressos para expedições no colosso da América, Aconcágua.
Os jovens romenos provaram que mesmo sendo cegos, a capacidade do ser humano, através de empenho e dedicação, é possível realizar conquistas impensáveis.
Além de Răzvan, Alexandru tentou explicar a sensação dessa conquista quando foi aplaudido dizendo que as sensações mais fortes que ele sentiu foram alegria e surpresa. Benchea reforçou que não pôde ver, porém, os demais sentidos fizeram a conquista ser marcada em sua memória.
Proposta na mesa
Foto: Mauro Tchorbadjian /Unsplash
A título de informação, os jovens podem entrar no Projeto 7 Summits (Seven Summits). A princípio os romenos receberam essa oferta e caso seja aceita, os conquistadores da Aconcágua estarão entrando nesse projeto que almeja conquistar os sete cumes mais altos ao redor do mundo.
Enfim, confira os nomes dos sete picos almejados pelo mundo nesse projeto:
- Monte Everest;
- Aconcágua;
- Monte Denali;
- Monte Elbrus;
- Monte Jaya;
- Monte Kilimanjaro;
- Maciço de Vinson;
Foto destaque: Divulgação/ Tom Cleary /Unsplash
Trabalho com esportes em geral, além dos americanos, redação e SEO há alguns anos. Coberturas em Taça Brasil FA, Superliga Masculina/Feminina, Seleção Brasileira de vôlei masculino, NBB, LNF e Powerlifting. Somo experiências em portais como Quinto Quarto, Esportelândia, Minha Torcida, Futebol Interior, entre outros.
Obcecado pelo diferente, tento poetizar quando as notas merecem um tom especial. Longe de ser poeta, apenas um aprendiz, mas o jornalismo, esporte, verdade e escrita foi o meio que encontrei de me conectar com a raiz.