Mitos do Everest que alimentam outros mitos. Em resumo, após Edmund Hillary e Tenzing Norgay se tornarem os primeiros alpinistas a escalar o Monte Everest (1953), diversos outros tentam seguir essa linha.
No entanto, embora seja uma grande atração para os alpinistas, o poderoso Everest contém muitos mitos. Confira detalhes.
Mitos do Everest que alimentam outros mitos

Foto: Michael Clarke /Unsplash
De antemão, com uma elevação de 29.035 pés (8,85 quilômetros), a montanha é conhecida como a mais alta do mundo. No entanto, a mais alta do mundo fica no meio do Oceano Pacífico, na ilha do Havaí.
A saber, a Mauna Kea, um vulcão adormecido, tem elevação de 13.796 pés (4,21 quilômetros) acima do nível do mar. Detalhe que se fizer a medição do fundo do oceano até o cume, a altura total alcança aproximadamente 33.500 pés (10,21 quilômetros).
Mas caso queira considerar o Everest o ponto mais alto acima do centro da Terra, esta afirmação também não é possível. A título de informação, com 20.564 pés (6,27 quilômetros) acima do nível do mar, o Monte Chimborazo, no Equador, carrega este título.
Enfim, como o planeta é um pouco mais espesso no equador, o pico do Chimborazo está mais precisamente numa distância de 6.384,4 quilômetros, enquanto o Everest alcança 6.382,3 quilômetros.
Para escalar o Everest são obrigatórios anos de preparação

Foto: Mari Partyka /Unsplash
Bom, se você quiser fazê-lo, ninguém o impedirá, mas de fato, este é um mito. Na verdade, o governo nepalês não exige um certo número de horas de treinamento concluídas para que os alpinistas escalem o Monte Everest.
Fato é que existem diversas agências de trekking que ajudam a facilitar a escalada dos aventureiros ao topo. Os tipos de ofertados variam bastante, no entanto, preparem a carteira, pois são milhares de dólares por treinamento.
Enfim, com preparação longa ou não, escalar a montanha nunca foi fácil. A saber, a taxa de sucesso dos alpinistas do Monte Everest é de apenas 29%. Mais de 200 pessoas morreram na montanha desde 1922.
Escalar o Everest é se conectar com a natureza

Foto: Toomas Tartes /Unsplash
Para fechar com chave de ouro, este é um dos maiores, pois passa longe da realidade relatada nos últimos anos. Da base, entre acampamentos até o cume, diversos alpinistas já informaram sobre os cuidados com lixo no trajeto.
Cabe dizer que portais como a CNN já conversaram com grupos da localidade e os mesmos informaram ter calculado um amontoado de três toneladas alguns anos atrás.
Dentro disso, aventureiros confirmaram encontrar várias latas vazias, garrafas, plástico e equipamentos de escalada descartados pelo caminho.
Foto destaque: Sébastien Goldberg /Unsplash

Meu nome é Jamis Gomes Jr. e já trabalho com esportes, redação e SEO há alguns anos. Me graduando em licenciatura de Literatura Inglesa nos próximos meses e já programado para iniciar minha pós-graduação em Jornalismo na sequência, estarei aqui no Blog de Escalada com vocês nas mais variadas notícias desse esporte e estilo de vida.
Obcecado pelo diferente, tento poetizar quando as notas merecem um tom especial. Longe de ser poeta, apenas um aprendiz, mas o jornalismo, esporte, verdade e escrita foi o meio que encontrei de me conectar com a raiz. A minha e a do povo, que curte algo diferente e às vezes quer ver algo novo. Realmente saiu assim, não foi minha intenção. Naturalmente veio e pensei, por que não?
Enfim, esportes americanos, esportes em geral é hoje minha profissão. Seja rimando, “factuando” ou algo mais, sigo na busca do aprimoramento coletivo e pessoal, performando no que o tempo, esporte e vocês precisam para ontem, hoje ou amanhã. Que seja atemporal, seja o que for, eu, Jamis Gomes Jr., sigo na busca para te entregar um conteúdo com primor.