Mitos do Everest que alimentam outros mitos

Mitos do Everest que alimentam outros mitos. Em resumo, após Edmund Hillary e Tenzing Norgay se tornarem os primeiros alpinistas a escalar o Monte Everest (1953), diversos outros tentam seguir essa linha.

No entanto, embora seja uma grande atração para os alpinistas, o poderoso Everest contém muitos mitos. Confira detalhes.

Mitos do Everest que alimentam outros mitos

De antemão, com uma elevação de 29.035 pés (8,85 quilômetros), a montanha é conhecida como a mais alta do mundo. No entanto, a mais alta do mundo fica no meio do Oceano Pacífico, na ilha do Havaí.

A saber, a Mauna Kea, um vulcão adormecido, tem elevação de 13.796 pés (4,21 quilômetros) acima do nível do mar. Detalhe que se fizer a medição do fundo do oceano até o cume, a altura total alcança aproximadamente 33.500 pés (10,21 quilômetros).

Mas caso queira considerar o Everest o ponto mais alto acima do centro da Terra, esta afirmação também não é possível. A título de informação, com 20.564 pés (6,27 quilômetros) acima do nível do mar, o Monte Chimborazo, no Equador, carrega este título.

Enfim, como o planeta é um pouco mais espesso no equador, o pico do Chimborazo está mais precisamente numa distância de 6.384,4 quilômetros, enquanto o Everest alcança 6.382,3 quilômetros.

Para escalar o Everest são obrigatórios anos de preparação

Bom, se você quiser fazê-lo, ninguém o impedirá, mas de fato, este é um mito. Na verdade, o governo nepalês não exige um certo número de horas de treinamento concluídas para que os alpinistas escalem o Monte Everest.

Fato é que existem diversas agências de trekking que ajudam a facilitar a escalada dos aventureiros ao topo. Os tipos de ofertados variam bastante, no entanto, preparem a carteira, pois são milhares de dólares por treinamento.

Enfim, com preparação longa ou não, escalar a montanha nunca foi fácil. A saber, a taxa de sucesso dos alpinistas do Monte Everest é de apenas 29%. Mais de 200 pessoas morreram na montanha desde 1922.

Escalar o Everest é se conectar com a natureza

Para fechar com chave de ouro, este é um dos maiores, pois passa longe da realidade relatada nos últimos anos. Da base, entre acampamentos até o cume, diversos alpinistas já informaram sobre os cuidados com lixo no trajeto.

Cabe dizer que portais como a CNN já conversaram com grupos da localidade e os mesmos informaram ter calculado um amontoado de três toneladas alguns anos atrás.

Dentro disso, aventureiros confirmaram encontrar várias latas vazias, garrafas, plástico e equipamentos de escalada descartados pelo caminho.

Foto destaque: Sébastien Goldberg /Unsplash

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