Já tido como uma natural evolução da humanidade o ocaso da indústria de editoras, em especial as revistas sem importância ou relevância, pode ser creditado na conta da geração denominada millenions (pessoas que nasceram com internet e tecnologia digital em suas vidas).
Esta geração, que será o mercado consumidor a médio prazo, é mensurada pelos futurólogos por serem pessoas até 25 anos de idade e que estão aposentando o modelo de negócio existente nas mídias de comunicação.
O mesmo aconteceu com a indústria de ferraduras e equipamentos de carroças com o surgimento de automóveis.
Idem para a indústria de escolas de datilografia quando surgiram o PC.
Conhecido do público mochileiro o Lonely Planet, que é a maior editora de guias de viagem do mundo, e é propriedade da rede britânica BBC, dever ter verificado que seu modelo de negócio (baseado em mídia impressa) estava com prognóstico nebuloso no futuro.
A explicação é simples: A Lonely Planet, que com sede na cidade australiana de Footscray, também tem sua própria produtora de televisão a qual é responsável por diversas séries conhecida do público como: Lonely Planet Six Degrees, The Sport Traveller, Going Bush, Vintage New Zealand, Bluelist Australia e Lonely Planet: Roads Less Travelled.
Como produtora de conteúdo deve ter vislumbrado que com o crescimento de número de smartphones no mundo, o aumento de demanda por aplicativos de todos os tipos seria apenas questão de tempo que seus guias impressos começarem a serem substituídos por algum tipo de Uber ou AirBnb e assim, observar melancolicamente seu trabalho de longa data definhar.
Quem acreditou que a empresa estava dormindo e sentada em berço esplêndido, esperando o dia de fechar as portas (como está acontecendo com grande parte das mídias impressas) se enganou.
A Lonely Planet recentemente lançou seu aplicativo para smartphone que tem um objetivo ambicioso: tornar-se referência em guias de viagem utilizados para Smartphone.
A levar em conta todo o banco de dados da empresa, assim como a já conhecida qualidade apresentada em suas edições impressas, já começa com um grande salta na frente de outras empresas que pretendem explorar o mesmo nicho de mercado.
O aplicativo da Lonely Planet é gratuito, e traz detalhes e dicas muito bem detalhadas das principais atrações turísticas de todo o mundo.
Tópicos como os já conhecidos de seus guias como “onde ficar”, “onde comprar” e “o que visitar” estão cuidadosamente trabalhados e disponibilizados em uma interface intuitiva e design moderno.
O aplicativo da Lonely Planet disponibilizou, inicialmente, 38 cidades em todo o mundo e prometeu para breve um grande volume de outras cidades.
Dentre as cidades disponibilizadas pelo aplicativo estão Londres, Nova York, Paris, Rio de Janeiro, Quioto e Montreal.
No aplicativo é possível, por meio do GPS do aparelho, saber quais as atrações mais próximas de onde o usuário está, com seus respetivos horários e preço de visitação.
A evolução parece que também não irá parar somente com o uso de aplicativos para smartphones, pois o mercado de streaming parece ser mais interessante a seus programas de televisão, que são reproduzidos em canais de TV a cabo, e já começam a ser negociados para este tipo de plataforma.
O aplicativo está disponível para iOS e Android pode ser baixado nas lonas on-line de cada plataforma.
Para mais detalhes acesse: http://www.lonelyplanet.com
Argentina de nascimento e brasileira de coração, é apaixonada pela Patagônia e Serra da Mantiqueira.
Entusiasta de escalada, trekking e camping.
Tem como formação e profissão designer de produto e desenvolve produtos para esportes de natureza.