Logotipo da The North Face enfrenta processo de violação de marca registrada

A empresa norte-americana The North Face anunciou na sexta-feira passada que descontinuará o logotipo que a marca usava para sua tecnologia prioritária FutureLight. O motivo da retirada é que o artista de rua Leonard McGurr (que se auto intitula Futura), no início do ano, entrou com um processo em um tribunal norte-americano alegando violação de direito autoral.

McGurr, de 66 anos, iniciou sua carreira nos anos 1970 e seu trabalho já foi exibido no MoMA e no MOCA LA e já colaborou com a marca no passado, bem como Nike, Uniqlo, Comme des Garçons, Off White e Supreme. A ação de Futura, que vive em Nova York, foi movida no Distrito Central da Califórnia (Divisão Oeste) em janeiro desse ano

A base do processo é que a empresa norte-americana usou o seu logotipo, trocando apenas seu nome desde outubro de 2019. A The North Face alegou que a tecnologia FutureLight foi lançada em 1º de outubro de 2019, e o logotipo foi concebido e projetado por nossa equipe interna de criação.

“Eu nunca processei antes”, disse Futura em um comunicado ao site Page Six. “Isso não é algo que eu não queria fazer, mas fiquei sem escolha.”

Leonard McGurr postou uma declaração sobre o assunto em sua conta de Instagram em 21 de junho, descrevendo sua ação judicial e como a marca reagiu. McGurr afirmou que a marca reduziu toda sua carreira a nada mais do que “um artista de rua que às vezes usa um logotipo atômico em sua arte”.

A The North Face alegou, em um comunicado oficial, que o logotipo foi inspirado no formato da barraca geodésica da marca, que é um ícone há quase 50 anos e que qualquer semelhança com o design de elemento atômico foi inteiramente coincidência. Apesar disso, a marca The North Face irá aposentar o logotipo original da FutureLight.

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