O Nanga Parbat é uma das montanhas mais mortíferas dos Himalaias com uma percentagem ao redor de 28% entre tentativas de escalada. Uma escalada notoriamente difícil. Numerosas mortes no montanhismo aconteceram no início e meados do século XX que lhe valeu o apelido de “Montanha Assassina”.
Derrotar em pleno inverno e sem oxigênio o Nanga Parbat (8.126 m), não é uma tarefa fácil. Mas essa foi a façanha alcançada em 25 de janeiro de 2018 pela montanhista francesa Elisabeth Revol e seu parceiro de corda Tomasz Mackiewicz.
Na descida, Revol foi heroicamente resgatada, enquanto seu companheiro de equipe Mackiewicz morreu. O evento foi noticiado amplamente coberto pela imprensa. A Revista Blog de Escalda deu a notícia em primeira mão para a América Latina à época.
Agora Revol conta toda a história em seu livro ” Vivre “, um trabalho emocional em que a francesa coloca suas próprias palavras sobre essa tragédia. Revol enfrenta suas memórias, seu terror, sua imensa dor, a angústia de ter sobrevivido, sozinho, em uma comovente homenagem a seu amigo Tomek Mackiewicz, cuja memória permanecerá eternamente ligada à montanha.
O livro está disponível em francês e polonês, mas novas traduções para outros idiomas chegarão em breve para comemorar uma das expedições mais trágicas e extraordinárias do alpinismo moderno.
Ficha técnica
- Título: Vivre: Ma tragédie au Nanga Parbat
- Autor: Élisabeth Revol
- Edição: 1ª
- Ano: 2020
- Número de páginas: 240
- Editora: Arthaud
Equipe da redação