Escalar o Everest possui um significado diferente para cada indivíduo, sendo ele escalador ou não.
Para o jornalista e escritor Jon Krakauer certamente desperta sentimentos ambíguos.
O seu relato sobre uma tentativa frustrada de cume , que teve várias mortes de companheiros na expedição, tornou-o famoso e sua obra “No Ar Rarefeito (in a thin air)” um “Best Seller”.
A obra abriu as portas para que ele mesmo emplacasse outros sucessos da literatura de montanha como “Na naturea Selvagem (Into The Wild)” entre outros, além de apresentar ao público aficionado uma maneira diferente de escrita.
O livro relata a aventura do próprio Krakauer no Everest em uma das temporadas mais trágicas até hoje, em uma excursão guiada por Rob Hall.
Hall à época era considerado como um dos guias de montanha mais respeitados do mundo.
Na subida tanto Rod quanto outro montanhista respeitado Scott Fisher morreram naquela temporada após serem surpreendidos por uma tempestade.
Jon narra com riqueza de detalhes a história e faz uma reflexão sobre o encanto irresistível que o Everest exerce sobre as pessoas.
A obra é carregada de sentimentos e deixa nítido que foi escrito com emoção e objetividade singular.
Por ter este reconhecimento de todo o tipo de público a obra é reconhecida e recomendada por todos que já a leram.
Antes do livro ser sobre montanhismo também levanta questões comuns a cada ser humano: no sentido da vida e no poder terrível dos sonhos.
O livro “No Ar Rarefeito” é uma das poucas obras de literatura de montanha a serem consideradas um “Best-Seller”.
Uma obra que deve ser lida por toda e qualquer pessoa que se interessa por atividades de natureza.
Ficha Técnica
- Título: No Ar Rarefeito
- Autor : Jon Krakauer
- Edição: 2a.
- Ano: 1997 (Edição brasileira – 1998)
- Número de páginas: 280
- Editora: Companhia das Letras
Onde Comprar
http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=10807
Formado em Engenharia Civil e Ciências da Computação, começou a escalar em 2001 e escalou no Brasil, Áustria, EUA, Espanha, Argentina e Chile. Já viajou de mochilão pelo Brasil, EUA, Áustria, República Tcheca, República Eslovaca, Hungria, Eslovênia, Itália, Argentina, Chile, Espanha, Uruguai, Paraguai, Holanda, Alemanha, México e Canadá. Realizou o Caminho de Santiago, percorrendo seus 777 km em 28 dias. Em 2018 foi o único latino-americano a cobrir a estreia da escalada nos Jogos Olímpicos da Juventude e tornou-se o primeiro cronista esportivo sobre escalada do Jornal esportivo Lance! e Rádio Poliesportiva.
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