Livro da Semana: “Fahrenheit 451” – Ray Bradbury

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Parece não ser segredo para ninguém que em um futuro bem próximo revistas, jornais e livros sofrerão um baque gigantesco e muitos deixarão de existir sendo discutido por alguns no futuro se deixaram ou não saudades.

Muitos saudosistas dirão que o “prazer” de folhear um livro, ou jornal é insubstituível que que tablets, kindles e similares nunca poderão substituir o papel.

Uma discussão longa que que renderia teses e teorias da conspiração interessantes.Fahrenheit-451-autor

Sofrendo à época o impacto na sociedade que a televisão teve, o escritor Ray Bradbury escreveu sua obra de ficção “Farenheit 451” que coloca em discussão a existência ou não de livros e sua real importância para uma sociedade.

Tudo na história se realiza em um futuro dito distópico, com todos os ingredientes de ficção científica: governo totalitarista, sociedade alienada e pessoas desinteressadas em conhecimento específico.

Na história o personagem é um bombeiro, que neste futuro distópico se dedicava a queimar livros.  O governo decidiu por destruir todos os livros para aumentar a alienação da população.

O protagonista então começa a preservar algumas obras, e a analisar a importância real dos livros.

No seu livro Bradbury não foca em revistas, como as que temos hoje, que vivem de traduzir artigos e não possui real interesse em seu público alvo e insistem em empregar profissionais medíocres que usam o meio como uma espécie de cabide de empregos.

Fahrenheit-451Porém é facilmente identificável que Ray Bradbury procura colocar em discussão sobre a diferença sobre conhecimento e “receptáculo”, e que livros, revistas e jornais nada mais são de que um meio e não um fim para qualquer tipo de informação a ser transmitida ao ser humano.

O conhecimento e a transmissão dele pode mudar com os anos, desde pessoas contanto histórias à beira de uma fogueira até a internet.

O livro “Fahrenheit 451” é uma leitura quase que obrigatória a quem seja defensor das já obsoletas revistas, e acredita que meios físicos como papel e etc são insubstituíveis, especialmente pelo seu final.

A obra apesar de não ter como referência assuntos de esportes de montanha, ainda assim é importante para que traga à reflexão a respeito sobre a importância ou não de haver meios de comunicação em papel, já que temos outras maneiras de difundir o conhecimento.

O livro foi também analisado de maneira magistral pelo site “The White Robot” comparando a obra de 1953 com os dias de hoje.

Ficha Técnica 

  • Título: Fahrenheit 451
  • Autor : Ray Bradbury
  • Edição: 1a.
  • Ano: 1953 (edição Brasileira 2009)
  • Número de páginas: 256
  • Editora : Editora Globo

There is one comment

  1. Fred

    “No seu livro Bradbury não foca em revistas, como as que temos hoje, que vivem de traduzir artigos e não possui real interesse em seu público alvo e empregam profissionais medíocres que usam o meio para um cabide de empregos.”

    Cara, nao sou jornalista (na verdade sou computeiro como voce), e apesar de discordar do posicionamento e modus operandi da maior parte das revistas (tanto brasileiras quanto estrangeiras), achei a sua afirmacao completamente generalista e preconceituosa — e desnecessaria. Existem sim revistas importantes e que prestam um servico unico pra populacao (Nat Geo, Climbing, etc).

    A proposito, o portugues do blog continua pessimo, hein?

    Abracos,
    –q

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