Perto de completar quarenta anos o escritor Carlos Peñalba deixa seu posto de diretor de uma empresa de software financeiro na cidade de Nova York para um ano sabático. Sua escolha: Viajar pela Ásia por um ano.
Mesmo com o objetivo de explorar um continente que conhecia apenas de turista profissional, pretendia com a viagem também tornar-se fotógrafo e escritor.
O plano original de Peñalba era começar a viagem pelo Nepal e terminar no Japão mas, por circunstâncias adversas, teve de mudar a rota e, consequentemente, aumentar a aventura em vários meses. Nela teve de subir altas montanhas, conviver com culturas remotas e incorporar a meditação vipassiana á sua vida.
Desta maneira a viagem tornou-se também lago muito mais transcendental do que uma simples mudança de profissão.
O resultado de toda esta transformação pessoal e amadurecimento espiritual foi colocado no livro “El año que fui Nómada”, um livro que mescla, ente outras coisas, diário de viagem, auto conhecimento, reflexão e, claro, descobrimento.
Apesar de, pelo menos aparentemente, ser um tema bastante denso a obra de Carlos Peñalba é bem amena e de fácil leitura, que permite com que o leitor se identifique facilmente com várias situações descritas na obra.
Entretanto engana-se quem o classifica como um livro de viagens, pois a obra é essencialmente uma história de transformação espiritual de uma pessoa e, pela maneira de narrar adotada pelo autor, é bem resumida e sem muitos rodeios.
O livro mesmo não sendo uma obra de viagem é ideal para quem está planejando viagens não turísticas, mas de busca espiritual para respostas pessoais a respeito da vida e de como nos relacionamos com ela.
Ficha Técnica
- Título: El año que fui Nómada: Un viaje por Asia en busca de libertad, amor y felicidad
- Autor: Carlos Peñalba
- Edição: 1ª
- Ano: 2016
- Número de páginas: 390
- Editora: Amazon (versão Kindle)
