Estudante de fisioterapia realiza pesquisa sobre histórico de lesões nos escaladores no Brasil

A estudante do curso de fisioterapia Ana Flávia Câmara Figueiredo está realizando uma pesquisa, de âmbito nacional, sobre lesões em escaladores. Intitulado “Perfil Sociodemográfico-Epidemiológico e Histórico de Lesões nos Escaladores do Brasil”, procurará identificar no Brasil, qual é a maior incidência de lesões ocorridas por causa da escalada.

A coleta dos dados, aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa de sua faculdade, está sendo feita pela internet e procura pessoas de de 18 a 45 anos de idade, que pratiquem a escalada há pelo menos 6 meses.

Seu trabalho de conclusão de curso tem o objetivo de atingir todo o Brasil, das grandes capitais e dos interiores do país, para que realmente possa contribuir com o desenvolvimento da escalada brasileira e com a redução de risco nas comuns lesões esportivas.

Fotio: Devaan Ingraham | http://thechronicleherald.ca/

Lesões frequentes na escalada

Grandes partes das pesquisas sobre as lesões na escalada são feitas na Europa. No Brasil ainda não há um mapeamento efetivo no Brasil que sensivelmente possui filosofias e treinamento na escalada muito particulares e bastante diferentes de países como Itália, Espanha e França. É exatamente isso que Ana Flávia Câmara Figueiredo quer fazer: saber exatamente quais são as lesões e como preveni-las.

De acordo com estudos realizados na Europa, e publicado com exclusividade na Revista Blog de Escalada, as lesões na escalada podem ser agudas ou por sobreuso.

Estes estudos sobre a incidência de lesões concluiu que dois terços destas são agudas, principalmente envolvendo o tornozelo durante as atividades de boulder. Os estudos concluíram também que as lesões por sobreuso, que representam um terço do total, ocorre em sua maioria nas extremidades superiores, particularmente nos dedos e ombros. Apesar de grande repertório gestual que utilizam os escaladores alguns movimentos se repetem com frequência.

Em geral o desnível negativo dos muros de competições implica que o centro de gravidade do corpo do escalador esteja em uma posição frequentemente desfavorável ficando por fora dos apoios dos pés e longe do muro. Isto leva a que o atleta suporte grande parte do peso corporal nas agarras de mão utilizando articulações inter falângicas distais e flexão das articulações inter falângicas proximais.

Para fazer a pesquisa acesse: https://docs.google.com

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