Os cinco integrantes do Projeto KOT (Keep on Trekking) 6000+ já retornaram ao Brasil após a expedição ao Aconcágua, Argentina. A equipe chegou ao cume da montanha representada pelo médico Charles Zwicker.
As dificuldades durante a caminhada foram muitas e a altitude foi o principal obstáculo a ser vencido.
Após um ano de treinamentos intensos e concentração neste desafiador objetivo, o grupo comemora o resultado e já pensa na próxima expedição: Huayna Potosi, localizada na Bolívia com 6.088m de altitude.
O último integrante, o médico Charles Zwicker chegou ao topo no dia 18, data prevista no planejamento da equipe.
Em tom de desabafo, relata como foi exaustiva a experiência: “Pensei muitas vezes em desistir.
Confesso que nunca sofri tanto na minha vida. Porém, me sinto muito feliz e realizado.”
O arquiteto Robson Dalmolin e o corretor de imóveis, Frederico Sousa, conseguiram chegar ao último acampamento com 6.000m de altitude.
O empresário Emerson Bernardes chegou aos 6.300m e conta um pouco das dificuldades enfrentadas durante a escalada, “estar na montanha é uma luta constante entre a mente e o corpo e no dia de ataque ao topo das Américas, cheguei a 6.300m de altitude (Piedras Negras), onde minha mente dizia para continuar tentando, mas meu corpo dizia ao contrário.
Neste momento, o corpo venceu a mente e tive que dar meia volta.”
Já o publicitário Juliano Sant’ Ana sentiu os efeitos do mal da altitude nos 5.100m, apresentando dores fortes de cabeça, na nuca e tontura.
Apesar de ter sido liberado pelo médico, a orientação era que se continuasse a sentir esses sintomas, deveria retornar e encerrar a expedição. Restavam apenas três acampamentos para chegar ao topo.
“Os KOT´s foram super parceiros e gostariam que eu continuasse.
Cheguei a considerar, pois acreditava que poderia melhorar. Mas os exemplos de piora são maiores do que de melhoras. Já era a terceira vez que me sentia assim, e os médicos também alertaram que se acontecesse novamente, eu deveria descer.
Assim fiz, muito chateado, é claro. Mas acredito que tenha chegado ao meu “topo”. Encontrei o meu limite. Chegar a 5100m para quem vive ao nível do mar, é muito bom né”, conta.
O grupo já está em Blumenau, vai descansar nas próximas duas semanas e em seguida já retoma os treinos e preparativos para a Expedição Huyana Potosi.
Desta vez, a equipe contará com o reforço das outras duas integrantes do KOT, Andreia Quintino dos Santos Sant’Ana e Dóris K. Dalmolin.
A aventura está prevista para julho deste ano. O KOT conta com o apoio da Hi-Tec, Guepardo, Academia Bio Gym, Caza Comunicação e Arquitetura e Oficina das Palavras Assessoria de Imprensa.
Vale lembrar que o Grupo procura parceiros para contribuir com os custos da expedição e também para viabilizar as passagens aéreas.
Para isso, oferece visibilidade máxima dentro das oportunidades de cotas sugeridas como forma de patrocínio.
Contatos:
Projeto Keep on Trekking
Email: [email protected]

Formado em Engenharia Civil e Ciências da Computação, começou a escalar em 2001 e escalou no Brasil, Áustria, EUA, Espanha, Argentina e Chile. Já viajou de mochilão pelo Brasil, EUA, Áustria, República Tcheca, República Eslovaca, Hungria, Eslovênia, Itália, Argentina, Chile, Espanha, Uruguai, Paraguai, Holanda, Alemanha, México e Canadá. Realizou o Caminho de Santiago, percorrendo seus 777 km em 28 dias. Em 2018 foi o único latino-americano a cobrir a estreia da escalada nos Jogos Olímpicos da Juventude e tornou-se o primeiro cronista esportivo sobre escalada do Jornal esportivo Lance! e Rádio Poliesportiva.