Está pensando em saber mais como é o voluntariado, assim como a organização de resgates, então você precisa conhecer Karine Angelini. Karine já coordenou alguns resgates, alguns dos quais que causou comoção na comunidade de montanhistas, como do montanhista Eric Welterlin.
Para quem não sabe (mas deveria) voluntariado é o conjunto de ações de interesse social e comunitário em que toda a atividade desempenhada reverte-se a favor do serviço e do trabalho. De maneira bem resumida, o trabalho voluntário consiste em doar o próprio tempo para ajudar o próximo. Mas se pensarmos bem, essa atitude vai muito além disso.
O trabalho voluntário permite que se ajude a uma causa na qual acredita-se e é uma maneira de retribuir tudo de bom que a vida lhe deu. Além de tirar as pessoas da própria zona de conforto, ser voluntário também é uma forma de ajudar o próximo e entrar em contato com novas realidades, sem contar que ainda é uma excelente uma oportunidade de aprender.
O voluntariado é o principal pilar do chamado “terceiro setor”, que tanto colabora para o desenvolvimento da coletividade.
Atualmente afastada de voluntariado, Angelini é uma pessoa lúcida, esclarecida e bastante simpática para explicar suas ideias e, claro, esclarecer qualquer dúvida a respeito de montanhismo na Serra da Mantiqueira. No CLIMB TALKS dessa semana conversamos com Karine Angelini, uma das pessoas mais inteligentes do montanhismo brasileiro e uma fonte de conhecimento preciosíssima.
Karine Angelini e voluntariado em resgates
- Como se tornar um voluntário na Serra da Mantiqueira?
- O que levar em consideração para ser voluntário?
- O que não fazer como voluntário?
- Como ser um bom voluntário?
- Como os incêndios e fechamentos das áreas em geral de áreas sem guia impactaram a sociedade?
- Qual a realidade de voluntário de Resgates?
- Por que as pessoas possuem pânico de virarem notícias em resgates?
Quer saber mais?
- Perfil Instagram Karine Angelini
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Formado em Engenharia Civil e Ciências da Computação, começou a escalar em 2001 e escalou no Brasil, Áustria, EUA, Espanha, Argentina e Chile. Já viajou de mochilão pelo Brasil, EUA, Áustria, República Tcheca, República Eslovaca, Hungria, Eslovênia, Itália, Argentina, Chile, Espanha, Uruguai, Paraguai, Holanda, Alemanha, México e Canadá. Realizou o Caminho de Santiago, percorrendo seus 777 km em 28 dias. Em 2018 foi o único latino-americano a cobrir a estreia da escalada nos Jogos Olímpicos da Juventude e tornou-se o primeiro cronista esportivo sobre escalada do Jornal esportivo Lance! e Rádio Poliesportiva.