A Federação Internacional de Escalada Esportiva (IFSC), por meio de comunicado à imprensa, anunciou que corrigiu as pontuações do formato combinado olímpico, que será usado na Olimpíada de Paris 2024. O “formato olímpico” será usado somente nos próximos jogos, pois, ao que tudo indica, se prevê que em Los Angeles 2028 cada disciplina competirá de forma independente.
A partir de agora, com o objetivo de equilibrar o peso das duas modalidades (bouldering e vias guiadas), as zonas de bouldering valerão 5 e 10 pontos (ao invés de 3 e 6). Nas vias guiadas mais agarras com valor menor para as mais altas.
A nova versão será testada no único evento da Copa do Mundo do Combinado Olímpico de 2022 que será em Iwate, Japão, entre 20 e 22 de outubro.
5 e 10 pontos por zona no bouldering
Foto: Dimitris Tosidis/IFSC
Conforme explicado em um artigo na Revista Blog de Escalada sobre formato combinado olímpico, cada linha de boulder concede um máximo de 25 pontos para quem o resolver na primeira tentativa. A partir daí, 0,1 ponto é subtraído para cada tentativa.
Aqueles que não chegarem ao topo, podem marcar pontos para cada uma das duas zonas em que a linha se divide:
- A primeira zona valerá 5 pontos (eram 3 pontos na versão anterior)
- A segunda zona dará 10 pontos (eram 6 pontos na versão anterior)
Novo formato combinado olímpico para vias guiadas
Foto: Dimitris Tosidis/IFSC
Na disciplina de vias guiadas do formato combinado olímpico, ainda mais mudanças foram introduzidas na última revisão. Assim, o IFSC corrigiu a exigência que gerou muita reclamação entre os competidores.
Agora serão merecedores de pontos as últimas 40 agarras da via, em vez das últimas 30 como antes. Assim ficou distribuído que, as últimas 40 agarras (a contar da mais inferior):
- Agarras 1 a 10: 1 ponto cada (anteriormente, este 1 ponto era ganho para cada uma das cinco garras inferiores).
- Agarras 11 a 20: 2 ponto cada.
- Agarras 21 a 30: 3 pontos cada.
- Agarras 31 a 40): 4 pontos cada.
Portanto, não haverá agarras que valem 5 pontos
Formado em Engenharia Civil e Ciências da Computação, começou a escalar em 2001 e escalou no Brasil, Áustria, EUA, Espanha, Argentina e Chile. Já viajou de mochilão pelo Brasil, EUA, Áustria, República Tcheca, República Eslovaca, Hungria, Eslovênia, Itália, Argentina, Chile, Espanha, Uruguai, Paraguai, Holanda, Alemanha, México e Canadá. Realizou o Caminho de Santiago, percorrendo seus 777 km em 28 dias. Em 2018 foi o único latino-americano a cobrir a estreia da escalada nos Jogos Olímpicos da Juventude e tornou-se o primeiro cronista esportivo sobre escalada do Jornal esportivo Lance! e Rádio Poliesportiva.