Higher Eye – O nascimento de um supervisor de muros de escalada?

A Techtopia, empresa pertencente ao grupo Walltopia, anunciou a implementação do projeto Higher Eye. O projeto consiste no uso de algoritmos de inteligência artificial para minimizar o número de acidentes em paredes de escalada decorrentes de erro humano.

A empresa analisou um grande volume de acidentes ocorridos em paredes de escalada em academias. a partir da análise, foi verificado que o principal fator que influencia seu número é o ser humano. Existem extremamente poucas ocorrências que tenham origem na falha de equipamento.

Os proprietários de ginásio de escalda, sabendo das consequências de tais eventos para o seu negócio, preocupam-se com a sua devida manutenção e qualidade. No Brasil há academias que sazonalmente apostam em workshops com seus clientes para diminuir o número de acidentes, mas este tipo de iniciativa é insuficiente e, dependendo do país, considerada obsoleta.

Portanto, os engenheiros da Techtopia decidiram criar um sistema que proporcionasse esse duplo controle. Assim nasceu a Higher Eye, que usa câmeras avançadas, bem como inteligência artificial e algoritmos de reconhecimento de imagem para minimizar o risco de acidentes. O sistema analisa o movimento do escalador e é capaz de alertar, por exemplo, quando não amarrado à corda atinge a altura programada.

Parece que o Higher Eye pode ser usado especialmente em posições com sistemas automáticos de auto-fixação para quem usa equipamentos de auto-segurança. Além do aplicativo principal, o sistema deve habilitar:

  • Geração de um mapa de parede mostrando as estatísticas de ocupação e consequentemente as preferências dos escaladores.
  • Coleta de informações detalhadas sobre cada via, como: tempo médio de escalada, pontos de queda, tempos em passagens individuais.
  • Extração de registros de escaladas de clientes individuais, o que permitirá análises individuais, por exemplo, por treinadores.

Em outras palavras, é um sistema de auditoria tanto do cliente, quanto dos route setters. De acordo com Dian Deskov, fundador da Techtopia, o fluxo de dados pode ser analisado por meio de modelos para prever o futuro com base em padrões de comportamento armazenados que levam a situações perigosas.

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