Ginásio de escalada da Ucrânia é transformado em abrigo antibombas

Após meses de ameaças, acusações e posicionamento de soldados na fronteira ucraniana, a Rússia decidiu invadir a Ucrânia em com isso, estabeleceu uma guerra (embora ela mesma se negue a usar o termo). A Revista Blog de Escalada desde então vem noticiando o impacto da Guerra da Ucrânia na vida de escaladores e montanhista em todo o mundo.

Houve uma avalanche de mensagens, de todos os prismas ideológicos, que mostraram que quanto mais ignorante em um assunto, com intelecto nível Dollynho (que comumente ganha emoticon de aplausos nas redes sociais), mais motivado a comentar o indivíduo sente vontade. Pessoas que acreditam ser moralmente superior e se posicionam politicamente como progressistas apelam ao moralismo de quinta categoria no assunto da Guerra da Ucrânia.

Mas escalada e o montanhismo está alheio e distante à guerra? Não, não está.

À medida que a guerra continua na Ucrânia, os trabalhadores da indústria ucraniana consolidam seus esforços para repelir as forças russas. Conforme já noticiado aqui, muitos atletas ucranianos assumem a responsabilidade de lutar pela manutenção da independência de seu país.

Aqueles atletas que não podem lutar vocalizam a necessidade de apoio das comunidades em que têm influência. Ainda parece distante como a escalada está sendo impactada pela guerra?

Embora as academias de escalada da Ucrânia tenham fechado para as pessoas praticarem escalada, elas continuam abertas em apoio à resistência. O exemplo é o ucraniano Ivan Ishchenko, que trabalhou em uma academia antes da invasão russa. Hoje, ele desempenha um papel muito diferente na academia de escalada de Kiev.

“Nossa academia se tornou um abrigo antiaéreo e uma instalação de distribuição de ajuda humanitária a partir de agora”, disse Ishchenko. “Um de nossos fundadores se juntou às forças armadas.”

De acordo com o relatório “The Military Balance” do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos, a Ucrânia tinha 196.000 soldados ativos e 900.000 reservistas no início da invasão russa. Esses valores foram reforçados por homens entre 18 e 60 anos.

“Nossa equipe era composta por mulheres e todos os nossos treinadores, mas um deixou Kiev e agora são refugiados na Ucrânia e no exterior”, concluiu Ishchenko. Atualmente na mesma academia caixas cheias de suprimentos aguardam os ucranianos que esperam sobreviver ao conflito.

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