Federação de montanhismo da Índia oferecerá descontos para escaladas no Himalaia

Com 2.500 km de extensão, a cordilheira do Himalaia passa pelos países de Índia, Nepal, China (Tibete), Butão, e Paquistão. Com a crescente popularização do montanhismo no mundo, alguns países começam a visualizar a atividade como parte da um nicho de mercado a ser explorado.

A Indian Mountaineering Foundation (FMI) informou o UIAA que, para a temporada de escalada e montanhismo de 2020, oferecerá um desconto de 50% nas taxas de permissão. A iniciativa é para incentivar montanhistas estrangeiros a visitar o Himalaia indiano.

Os descontos variam de acordo com a altitude da montanha e o número de membros da equipe.

Montanhas virgens

Em setembro de 2019, conforme divulgado em primeira mão para a América Latina pela Revista Blog de Escalada, a Indian Mountaineering Foundation anunciou que o governo indiano concordou em abrir 137 picos do Himalaia para montanhistas estrangeiros.

Anteriormente os montanhistas não nascidos na Índia, precisavam pedir permissão especial aos Ministérios de Defesa para escalar esses picos. Os montanhistas estrangeiros agora podem solicitar diretamente ao Indian Mountaineering Foundation as autorizações.

A lista de montanhas liberadas para montanhistas estrangeiros inclui Dunagiri (7.066 m), Hardeol (7.151 m), Kabru Sul (7.617 m), Kabru Norte (7.338 m) e Monte Kailash (6.400 m), Kanchenjunga (8.586 m), Kanchenjunga Sul (8.474 m), Talug (7.349 m) e Mulkila (6.517 m).

Algumas destas montanhas são consideradas virgens, como o Monte Kailash. A Reinhold Messner foi dada a oportunidade pelo governo chinês para escalar a montanha em 1980, mas ele recusou. A lista completa de picos pode ser encontrada em um documento PDF no site do UIAA.

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