(*) O post foi alterado devido ao lembrete de um atento leitor. A modificação está em cor diferente no final do post.
Para quem não conhece, o Chile, país que deve ter por volta de 20% da área do Brasil, mas em termos de escalada, está a pelo menos alguns séculos adiantado ao Brasil.
No Chile, há eventos regulares da North Face por lá, há VARIAS exibições marcadas do Reel Rock Film Festival, e possui um site de esalada simples, porém muito eficiente.
Do Chile vem também uma iniciativa mais do que fantástica, de que fazer um concurso de áreas de escalada, como um cadastro, ou banco de dados aberto à consulta pública de áreas de escalada.
A idéia é simples: se alguém souber de algum local de escalada, com problemas de acesso ou não, que coloque o registro dele. E , claro, concorra a prêmios, como uma head-lamp da Petzl.
Um site que armazenaria este tipo de informação, para um país como o Brasil, seria muito importante, e eficiente. Há Federações que sabem todos os locais como a FEMERJ, porém nem todas são tão adiantadas. Seria até mesmo uma forma de divulgar a qualqer estrangeiros interessados a fazerem filmes por aqui, ou até mesmo para alguém planejar alguma viagem pelo interior do Brasil.
Idéia muito simples e eficiente.
Para mais detalhes: http://www.escalando.org/2010/09/1er-concurso-de-catastro-de-zonas-de-escalada/
Como bem lembrou o atento leitor “Diego Minduim”, no Brasil já existem dois sites que realizam este tipo de informativo com eficiência.
http://www.escaladacafe.com.br/mapa
O problem , porém, são os escaladores se dispuserem a colocar os locais. A frase do Paulo Gil serve para todo mundo que só olha o próprio umbigo “Se a gente da escalada não ajudar, quem é que vai ajudar a escalada?”.
Obrigado pelo lembrete Diego
Formado em Engenharia Civil e Ciências da Computação, começou a escalar em 2001 e escalou no Brasil, Áustria, EUA, Espanha, Argentina e Chile. Já viajou de mochilão pelo Brasil, EUA, Áustria, República Tcheca, República Eslovaca, Hungria, Eslovênia, Itália, Argentina, Chile, Espanha, Uruguai, Paraguai, Holanda, Alemanha, México e Canadá. Realizou o Caminho de Santiago, percorrendo seus 777 km em 28 dias. Em 2018 foi o único latino-americano a cobrir a estreia da escalada nos Jogos Olímpicos da Juventude e tornou-se o primeiro cronista esportivo sobre escalada do Jornal esportivo Lance! e Rádio Poliesportiva.