Tão importante quanto o roteiro, a edição das imagens disponíveis de um filme podem fazer qualquer produção ser um sucesso, ou afunda-la.
Tudo depende, claro, do que o editor entender do roteiro.
O casamento perfeito de qualquer produção de filmes de aventura é antes mesmo da qualidade de imagem e cenas de impacto: edição e roteiro.
O filme “The Shark´s fin” é um bom exemplo de como realizar um filme de aventura com poucas imagens, muitas fotos e com um roteiro muito bem escrito com capacidade de deixar o espectador satisfeito com a transmissão.
O filme produzido pelo escaladores Conrad Anker, Jimmy Chin, e Renan Ozturk documenta suas aventuras na via que leva o nome da produção.
Para dar cores mais dramáticas à produção relata as tentativas frustradas de Anker e Ozturk em anos anteriores.
Após um certo tempo desde a última tentativa, Ozturk sofre un grave acidente em que teve uma lesão na espinha dorsal o qual o obrigou a meses de fisioterapia e uso de colete cervical.
Na tentativa desta escalada arriscada à “The Shark´s fin” poderia fazer mal à saúde de Renan.
A partir de todos os elementos o filme desenrola de maneira uniforme com uma história envolvente e de inevitável tensão.
Todo o desenrolar da história é feito com grande volume de fotos e imagens, que foram muito bem costuradas por uma edição exemplar e irretocável.
Por possuir um roteiro seguro em que todas suas pontas são amarradas ,e devidamente desenvolvidas, o filme agrada, e muito, todo tipo de espectador.
Do começo ao fim o filme agrada pela elegância com que é conduzido e executado.
Sem dúvida nenhuma “The Shark´s fin” será para muitos uma fonte de inspiração, tanto pela história quanto pelas qualidades técnicas aplicadas na produção.
Nota do Blog de Escalada:

Formado em Engenharia Civil e Ciências da Computação, começou a escalar em 2001 e escalou no Brasil, Áustria, EUA, Espanha, Argentina e Chile. Já viajou de mochilão pelo Brasil, EUA, Áustria, República Tcheca, República Eslovaca, Hungria, Eslovênia, Itália, Argentina, Chile, Espanha, Uruguai, Paraguai, Holanda, Alemanha, México e Canadá. Realizou o Caminho de Santiago, percorrendo seus 777 km em 28 dias. Em 2018 foi o único latino-americano a cobrir a estreia da escalada nos Jogos Olímpicos da Juventude e tornou-se o primeiro cronista esportivo sobre escalada do Jornal esportivo Lance! e Rádio Poliesportiva.