O softshell Apex Bionic da marca The North Face tem como objetivo oferecer abrigo de ventos, ser resistente à água e dar conforto térmico ao usuário.
Segundo o seu fabricante tem como principais características a respirabilidade, conforto térmico, resistência ao vento, resistência à abrasão e durabilidade.
O teste
O softshell foi testado durante várias viagens e situações que enfrentou frio como e teperaturas amenas.
O produto foi testado durante uma viagem de 40 dias pela Patagônia argentina o qual somente ficou-se hospedado em camping selvagem e longe da civilização
Foi ainda utilizado em diversos trekkings e campings na Serra da Mantiqueira no estado de São Paulo e Serra do Cipó em Minas Gerais.
Durante o enfrentamento de temperaturas muito baixas (abaixo de 0º) foi utilizado uma outra jaqueta por cima.
Não foi utilizado em nenhuma vez uma segunda pele junto com a jaqueta.
Foi utilizada diversas vezes em noites frias como complemento da roupa de dormir.
Foi utilizada em corridas em parques e trilhas (trail running) no Parque da Serra do Mar.
O produto foi testando durante escaladas de vias tradicionais na Pedra da Ana Chata e Pedra do Baú em São Paulo.
O equipamento sempre foi carregado em mochilas, e guardado em armários.
A jaqueta foi lavada somente com água, sem nenhum produto químico.
Prós
- Conforto térmico
- Respirabilidade
- Compressibilidade
- Resistência ao vento
- Versatilidade
Contras
- Peso
- Caimento
Notas
- Qualidade de material : 4.0
- Acabamento : 4.5
- Design : 3.0
- Ergonomia : 4.0
- Relação Peso x volume: 3.0
- Relação custo x benefício: 3.5
- Nota final: 3,66
Opinião
A jaqueta sofshell Apex Bionic da marca The North Face agradou bastante nos testes, e causou uma ótima impressão sobre o produto.
Não houve em nenhum dos testes desapontamento com o rendimento técnico do softshell.
Durante madrugadas frias em acampamentos na Patagônia os quais chagavam com facilidade a temperaturas próximas a 7º, a jaqueta conseguiu fornecer bom conforto térmico.
O ponto forte da jaqueta é seu rendimento em atividades com vento forte, e que impressiona o usuário pelo seu rendimento.
A jaqueta agradou também no uso “não outdoor” por possuir um visual elegante e minimalista que pode ser usada em locais urbanos.
A jaqueta entretanto não é resistente à abrasão, por isso após algumas escaladas em rochas muito ásperas (como o granito) pode apresentar alguns arranhões ou furos.
O softshell é indicado para todo tipo de usuário, mas pelo seu preço e seu rendimento extremamente versátil parece mais indicado a usuários mais experientes e que realizam atividades na natureza mais constantemente.
Entretanto o preço do produto vendido no Brasil é considerado a níveis proibitivos.
Um outro ponderamento é a falta de compromisso que a marca, e seus representantes no Brasil possuem com o público existente no país tendo o produto uma disponibilidade inexistente.
Formado em Engenharia Civil e Ciências da Computação, começou a escalar em 2001 e escalou no Brasil, Áustria, EUA, Espanha, Argentina e Chile. Já viajou de mochilão pelo Brasil, EUA, Áustria, República Tcheca, República Eslovaca, Hungria, Eslovênia, Itália, Argentina, Chile, Espanha, Uruguai, Paraguai, Holanda, Alemanha, México e Canadá. Realizou o Caminho de Santiago, percorrendo seus 777 km em 28 dias. Em 2018 foi o único latino-americano a cobrir a estreia da escalada nos Jogos Olímpicos da Juventude e tornou-se o primeiro cronista esportivo sobre escalada do Jornal esportivo Lance! e Rádio Poliesportiva.