Os óculos Explorer Alti Arc 4 da marca francesa Julbo tem como objetivo fornecer proteção aos raios solares em situações extremas como alta montanha, desertos e alto mar.
Segundo o seu fabricante o produto tem como principal característica a polarização das lentes, leveza nos materiais e isolamento de toda a região dos olhos à extrema claridade.
O teste
O produto foi testado extensivamente e na mais variada situações diferentes a que um óculos escuros possa enfrentar.
Foi utilizado em trekkings na Patagônia em regiões como “El Frey”, “La Buitrera / Piedra Parada” , “El Bolsón” e “Parque Nacional Los Alerces”.
Em todo os trekkings havia sol forte e claridade acima do normal. Nas localidades “El Frey” e “Parque Nacional Los Alerces” havia trechos com neve, no qual foi possível simular o “white out” de alta montanha.
A região de “La Buitrera / Piedra Parada” por ser mais desértica, mas com sol de verão constante, foi possível realizar o teste em um ambiente muito claro, e com calor intenso (embora clima seco)
Foi utilizado ainda em trekkings leves em regiões de alta claridade como o Cerrado Goiano e Triângulo Mineiro.
O óculos foi utilizado tanto para caminhadas, como para dirigir em estradas.
Prós
- Isolamento da região dos olhos
- Polarização dos raios solares
- Material da armação
Contras
- Preço de comércio no Brasil
- Respirabilidade
Notas
- Qualidade de material : 5.0
- Acabamento : 5.0
- Design : 4.5
- Ergonomia : 4.5
- Relação Peso x volume: 5.0
- Relação custo x benefício: 4.5
- Nota final: 4.75
Opinião
Os óculos Explorer Alti Arc 4 da marca Julbo agradaram bastante nos testes realizados.
Sua leveza e resistência a choques mecânicos impressionaram, e durante os testes corresponderam à todas as expectativas
O visual moderno e estiloso também agradou bastante, e serve de contraponto para os modelos clássicos e de visual retrô que seus modelos de alta montanha oferecem.
Um ponto que poderia ser revisto pelos fabricantes é o embaçamento constante quando o usuário está em local com calor e começa a suar.
Esta respirabilidade poderia ser mais otimizada, que permitiria com que o usuário não tivesse a visão comprometida.
Um outro ponto que poderia ser revisto em seu projeto é a proximidade que fica a lende dos olhos do usuário, e que permite com que fique engordurada pelos cílios facilmente.
Por esta proximidade a limpeza do equipamento tem de ser constante.
Durante o uso em locais com neve seu rendimento agradou bastante, e mostrou-se essencial nesta situação.
Nos locais desérticos também teve rendimento impecável.
Por possuir um preço no Brasil próximo do impraticável, o seu uso e mais indicado a usuários intermediários e avançados que irão praticar escalada alpina e alta montanha.
Para pessoas que não possuem planos de estarem nestes locais é indicado procurar um outro produto mais em conta.

Formado em Engenharia Civil e Ciências da Computação, começou a escalar em 2001 e escalou no Brasil, Áustria, EUA, Espanha, Argentina e Chile. Já viajou de mochilão pelo Brasil, EUA, Áustria, República Tcheca, República Eslovaca, Hungria, Eslovênia, Itália, Argentina, Chile, Espanha, Uruguai, Paraguai, Holanda, Alemanha, México e Canadá. Realizou o Caminho de Santiago, percorrendo seus 777 km em 28 dias. Em 2018 foi o único latino-americano a cobrir a estreia da escalada nos Jogos Olímpicos da Juventude e tornou-se o primeiro cronista esportivo sobre escalada do Jornal esportivo Lance! e Rádio Poliesportiva.