Estudo aponta que a Rocha Sagrada de Machu Picchu corre o risco de desaparecer

A Rocha Sagrada é uma peça lítica (corte intencional da pedra) trabalhada de 3 metros de altura por 7 metros de largura. A obra está localizada dentro da Cidade Inca. A rocha foi trabalhada para parecer a silhueta de Cerro Pumasillo (4.615 m), montanha localizada na parte traseira da pedra, também conhecida como “Yanantin”. Mas de acordo com um estudo realizado pela Universidade do País Basco, no qual avaliou micro-organismos como musgos, liquens, algas e cianobactérias que se encontram na Rocha Sagrada de Machu Picchu, ela pode desaparecer.

“Na Rocha Sagrada foi constatada diversas esfoliações Isso quer dizer que representa pequenas perdas de material, que vão laminando pequenas partes da rocha”, explicou o professor Héctor Morillas, da Universidade do País Basco. Ou seja, estes micro-organismos estudados estão degradando o granito da rocha, colocando em risco a sua conservação. Portanto, caso não seja feita feito nenhum tipo de manutenção, haverá uma perda progressiva da Rocha Sagrada.

Héctor Morillas está fazendo uma série de pesquisas científicas em colaboração com o Ministério de Cultura do Peru e a Secretaria de Cultura de Cusco. No estudo, também estão sendo feitas análises para diagnosticar o estado de conservação das construções como templos, casas e áreas de meditação dentro da cidade arqueológica. Também estão sendo estudadas as pinturas rupestres situadas no parque.

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