Por muito tempo, a medicina daqui e de muitos outros países “educaram” a população com essa sequência: paciente que sente dor marca uma consulta com um médico. O mesmo pede exames para investigar o caso.
Enquanto isso, o paciente ainda não iniciou um tratamento e provavelmente, ainda está sentindo dor. Após saírem os resultados, retorno ao médico. Pode ser que nesse momento o médico já encaminhe para um Fisioterapeuta e prescreva medicamentos (se for o caso) ou então, é encaminhado para um especialista.
Mas o fato é que nesse tempo todo, o paciente não foi tocado. A dor ou queixa, não foi mexida para uma tentativa de alívio ou conforto.
Por isso, de uns anos para cá, países como Austrália e Canadá começaram a utilizar o termo “Profissional de primeiro contato”. E adivinha quem é esse profissional? Fisioterapeuta!
Foto: Terry Shultz P.T. | Unsplash
Aproximadamente 90% das queixas de dor que chegam para um Ortopedista, não precisavam de um diagnóstico fechado por um exame de imagem para serem resolvidas. Muitos diagnósticos são feitos através da clínica do paciente, ou seja, os sintomas e o que ele está apresentando.
Com isso, o Fisioterapeuta virou o profissional referência para a resolução de muitas dores, tanto agudas quanto crônicas. Caso o profissional sinta a necessidade de uma investigação maior do caso, aí sim, ele é encaminhado para um Ortopedista ou especialista e juntos, de forma multiprofissional, o paciente será tratado.
No Brasil, algumas clínicas e hospitais já estão incentivando este comportamento.
E você, sabia disso?
Dúvida? Estou à disposição :
Karen Bassi é Fisioterapeuta Esportiva e atua e aprimora o tratamento e a prevenção de lesões em esportes como corrida, ciclismo, trekking, escalada e muitos outros.