Sim, o esporte é um Fenômeno Atemporal. Há milênios o esporte, ou o que abrange suas atividades, pode ser entendido como um hábito quase que sagrado na constituição vital do ser humano.
Segundo estudos arqueológicos, o Homo sapiens (espécie a qual pertencemos) existe há cerca de 300 mil anos e na luta pela própria sobrevivência ao longo do tempo desenvolveu elementos comportamentais que já caracterizavam práticas esportivas como as conhecemos hoje, como por exemplo: a escalada, o trekking, a corrida, o nado, o remo, o arremesso, a luta, o hipismo, o arco e flecha, entre outros.
O termo ‘esporte’ é oriundo da palavra inglesa ‘sport’, posterior à ‘desport’ em francês, cuja semântica tem raiz no latim ‘des’ = fora + ‘porter’ = portar ou carregar; sendo muito usado por marinheiros que beiravam o século XIV. A expressão representava o conceito de ‘sair do porto’, onde eles exerciam suas habilidades físicas através de passatempos marítimos.
Oficialmente: Esporte
Para se entender a congruência entre o esporte, o ser humano e a história, devemos elencar a capacidade de ‘competição’ ou do ‘jogo’ propriamente dito.
Dessa forma, na Antiguidade destacam-se os Jogos Gregos, berço da primeira organização esportiva-competitiva que se tem notícia. Os acontecimentos se davam em festivais pan-helênicas, tendo recorrência há cada 4 anos, calendário cíclico cujo nome era Olimpíada.
As festas que datam 776 a.C. aconteciam na cidade de Olímpia, homenageavam o deus grego Zeus, tinham aporte religioso e político, primavam pela interação dos povos da Grécia e proibiam a participação de escravos, estrangeiros e mulheres.
Os eventos gregos de caráter esportivo têm início cerca de 2.500 anos atrás (alguns séculos antes dos primeiros jogos olímpicos oficiais) e tiveram sua posterior proibição pelo Imperador Teodósio; quase 1 milênio depois de seu início. No ano 394 d.C. o líder romano alegava que as festividades se tratavam de cultos pagãos.
De volta ao passado
Mas como se tornou um Fenômeno Atemporal? As Olimpíadas só foram retomadas ao final do século XIX, quando o pedagogo francês Pierre de Frédy (Barão de Coubertin), imbuído por aplacar os conflitos internacionais existentes na época, vislumbrou o ‘esporte’ como ferramenta para tal.
Em meados de 1894, durante um congresso organizado por Pierre, foi criado o Comitê Olímpico Internacional (COI) e em 06 de abril de 1896, sediado em Atenas, foi dado início à 1ª edição Olímpica da Era Moderna, objetivando a comunicação passiva e a paz mundial.
Vale lembrar que a aposta de Coubertin, teve grande influência do também pedagogo Thomas Arnold, importantíssimo precursor de grandes mudanças no formato educacional da Inglaterra, que incluiu a prática das atividades físicas ao processo educativo inglês. Por meio destas, Arnold verificou consideráveis melhoras na relação interpessoal de seus alunos.
Olímpiadas na Era Moderna – Linha do Tempo
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1986 em Atenas, na Grécia
Participação de 14 nações, compreendendo um total de 124 atletas – todos homens -
1900 em Paris, na França
Participação de 24 nações, compreendendo um total de 997 atletas – 975 homens e 22 mulheres -
1904 em Saint Louis, nos EUA
Participação de 12 nações, compreendendo um total de 651 atletas – 645 homens e 6 mulheres
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1908 em Londres, na Inglaterra
Participação de 22 nações, compreendendo um total de 2.008 atletas – 1.971 homens e 37 mulheres
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1912 em Estocolmo, na Suécia
Participação de 28 nações, compreendendo um total de 2407 atletas – 2.359 homens e 48 mulheres
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1920 em Antuérpia, na Bélgica
Participação de 29 nações, compreendendo um total de 2.626 atletas – 2.561 homens e 65 mulheres
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1924 em Paris, na França
Participação de 44 nações, compreendendo um total de 3.086 atletas – 2.954 homens e 135 mulheres
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1928 em Amsterdã, na Holanda
Participação de 46 nações, compreendendo um total de 2.883 atletas – 2.606 homens e 277 mulheres
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1932 em Los Angeles, nos EUA
Participação de 37 nações, compreendendo um total de 1.332 atletas – 1.206 homens e 126 mulheres
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1936 em Berlim, na Alemanha
Participação de 49 nações, compreendendo um total de 3.963 atletas – 3.632 homens e 331 mulheres
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1948 em Londres, na Inglaterra
Participação de 59 nações, compreendendo um total de 4.104 atletas – 3.714 homens e 390 mulheres
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1952 em Helsinque, na Finlândia
Participação de 69 nações, compreendendo um total de 4.955 atletas – 4.736 homens e 519 mulheres
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1956 em Melbourne, na Austrália
Participação de 72 nações, compreendendo um total de 3.314 atletas – 2.938 homens e 376 mulheres
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1960 em Roma, na Itália
Participação de 83 nações, compreendendo um total de 5.338 atletas – 4.727 homens e 611 mulheres
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1965 em Tóquio, no Japão
Participação de 93 nações, compreendendo um total de 5.151 atletas – 4.473 homens e 678 mulheres
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1968 na Cidade do México, no México
Participação de 112 nações, compreendendo um total de 5.516 atletas – 4.735 homens e 781 mulheres
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1972 em Munique, na Alemanha
Participação de 121 nações, compreendendo um total de 7.134 atletas – 6.065 homens e 1.059 mulheres
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1976 em Montreal, Canadá
Participação de 92 nações, compreendendo um total de 6.084 atletas – 4.824 homens e 1.260 mulheres
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1980 em Moscou, na Rússia
Participação de 80 nações, compreendendo um total de 5.179 atletas – 4.064 homens e 1.115 mulheres
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1984 em Los Angeles, nos EUA
Participação de 140 nações, compreendendo um total de 6.829 atletas – 5.263 homens e 1.566 mulheres
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1988 em Seul, na Coréia do Sul
Participação de 159 nações, compreendendo um total de 8.391 atletas – 6.197 homens e 2.194 mulheres
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1992 em Barcelona, na Espanha
Participação de 169 nações, compreendendo um total de 9.356 atletas – 6.652 homens e 2.704 mulheres
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1996 em Atlanta, nos EUA
Participação de 83 nações, compreendendo um total de 5.338 atletas – 4.727 homens e 611 mulheres
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2000 em Sydney, na Austrália
Participação de XX nações, compreendendo um total de 10.651 atletas – 6.582 homens e 4.069 mulheres
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2004 em Atenas, na Grécia
Participação de 201 nações, compreendendo um total de 10.625 atletas – 6.296 homens e 4.329 mulheres
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2008 em Pequim, na China
Participação de 200 nações, compreendendo um total de 10.942 atletas – 6.302 homens e 4.637 mulheres
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2012 em Londres, na Inglaterra
Participação de 83 nações, compreendendo um total de 5.338 atletas – 4.727 homens e 611 mulheres -
2016 no Rio de Janeiro, no Brasil
Participação de 206 nações, compreendendo um total de 11.437 atletas – 6.257 homens e 5.180 mulheres
Fatos importantes de um Fenômeno Atemporal
Não foi fácil tornar-se um Fenômeno Atemporal. Nas Olimpíadas de 1936 em Berlim, na Alemanha, o mundo estava há 3 anos de vivenciar a 2ª Guerra Mundial, que entre outros motivos foi iniciada pelo profundo sentimento de vingança nutrido por Hitler em função do Tratado de Versalhes, assinado em 1919.
O tratado que serviu como apaziguamento entre as nações e fim oficial da 1ª Guerra Mundial, havia sido encarado como uma verdadeira humilhação pelos alemães – que pelos prejuízos causados durante a guerra foram obrigados a pagar indenizações altíssimas aos países pertencentes à Tríplice Entente (aliança dos países adversários), tendo também que restringirem musculatura militar, além de perderem possessão de inúmeros territórios já conquistados.
Fato é que Hitler, que estava no poder naquela época, acreditava na superioridade dos povos de etnia branca-caucasiana, a conhecida raça ariana, e objetivava torná-la dominante em todo o Planeta Terra.
Através das Olimpíadas daquele ano, sediada na própria capital alemã, Hitler teve que engolir a seco a excelente performance e capacidade do atleta negro Jesse Owens.
O norte-americano colocou em xeque a supremacia ariana defendida pelo líder nazista, conquistando quatro medalhas de ouro durante os jogos olímpicos.
O nosso muito obrigada, Mr. Owens!
Mulheres, sim!
Embora na Grécia Antiga a ala feminina fosse proibida de participar dos festivais olímpicos, a princesa espartana Kyniska nascida em torno de 430 a.C. contrariou as regras e se tornou a primeira mulher a se inscrever nas competições de Atenas através da modalidade “quadriga”, carro puxado por quatro cavalos.
Sua audácia lhe rendeu vitórias, medalhas de ouro e uma estátua de bronze no templo de Zeus, em Olímpia.. Junto ao monumento, foram inscritos os dizeres:
Meus ancestrais e irmãos foram reis de Esparta.
Eu, Kyniska, vitoriosa no carro de corrida de cavalos ágeis,
ergui esta estátua. Eu declaro que eu sou a primeira mulher
em toda a Grécia, a ter ganho essa coroa.
E se já na Antiguidade deixamos nossa marca, na Era Moderna contamos com a contribuição da tenista britânica Charlotte Cooper, que foi a primeira mulher a ganhar medalha de ouro nas Olimpíadas. A vitória ocorreu na edição dos jogos de 1900, em Paris na França.
Vale observar que a partir das Olimpíadas de 2000, existiu um salto quântico na participação das atletas femininas, que começaram a tomar seus devidos lugares nas competições.
Superando os limites da mente
Outro exemplo de superação e quebra de paradigmas, é a trajetória do atleta colombiano Óscar Figueroa. O levantador de peso nos ensinou sobre o poder que existe na resiliência e no tempo quando aplicados à nossa evolução pessoal.
Assista abaixo um compilado de 4 momentos emblemáticos na atuação do atleta e já aviso: prepare o lenço porque lágrimas podem rolar. (por aqui rolam sempre que assisto!)
O esporte, suas modalidades e tornando-se fenômeno Atemporal
Atualmente o cenário esportivo conta com centenas de modalidades diferentes, que vão desde xadrez até a escalada ao topo do Everest.
Falando em popularidade, o futebol (paixão nacional brasileira), é também um dos esportes mais bem quistos ao redor do mundo! O basquete, o rugby, o futebol americano, o vôlei e alguns outros, também integram o time dos mais famosos.
Para além do exercício muscular, algumas modalidades treinam quase que exclusivamente o cérebro. A Associação Internacional dos Esportes Mentais reconhece o xadrez, a dama, o go (jogo de tabuleiro), o poker, o bridge e etc como “esportes da mente”. O interessante é que esse segmento esportivo pode contribuir na prevenção de problemas neurológicos, uma vez que sua prática desenvolve habilidades que vão desde concentração, capacidade de raciocínio até ativação da memória.
Agora quando o assunto é aventura, as experiências esportivas nos permitem caminhar por entre os quatro elementos essenciais da natureza, entre eles:
- ar: corrida aérea, paraquedismo, voo livre, etc;
- água: canionismo, longboard, mergulho, surf, wakeboard, windsurf, etc;
- fogo: surf, canoagem e rapel vulcânico;
- terra: arvorismo, escalada, rapel, trekking, etc.
O que nos atrai
Mas por que é que os esportes, sejam eles de quais modalidades forem, nos atraem tanto?
O fenômeno esportivo é conhecido mundialmente e se não estamos praticando, estamos vibrando por ele e ainda que nem todos sejam fiéis torcedores, já tiveram ou ainda terão notícias ou um mínimo contato com o tema.
Acredito que as práticas esportivas tragam senso de pertencimento aos indivíduos e a gana pelo desafio gera o combustível ideal para suas realizações.
Esporte que transforma
Além das interações que o esporte proporciona, vale muito a pena citar que ele serviu de palco de um dos marcos mais especiais na história da humanidade do último século.
Nelson Mandela, vencedor do Prêmio Nobel da Paz em 1993, presidente da África do Sul de 1994 a 1999 e grande símbolo contra o Apartheid (regime oficial de segregação racial de 1948), objetivou o Rugby como potencial fonte de conexão entre os cidadãos sul-africanos (brancos e negros) ao verificar que a parcela negra da população torcia contra o time do próprio país, Springboks, justamente por de forma “indireta”, ele fomentar a divisão étnica da nação africana.
O filme “Invictus” (do latim Invencível) dirigido por Clint Eastwood é um daqueles clássicos que precisa fazer parte da coleção de prateleira de qualquer ser humano.
Altamente inspirador e baseado em fatos reais, o longa metragem conta com a participação dos atores Morgan Freeman e Matt Damon, representando o presidente Nelson Mandela e o capitão de equipe François Pienaar, respectivamente.
Não deixe de assistir! O filme encontra-se disponível para compra através do YouTube, e até a conclusão desta matéria seu valor era de R$19,90.
Netflix
E já que o assunto é produção cinematográfica, a série “Arremesso Final” produzida pela Netflix em parceria com a ESPN e dirigida por Jason Hehir, é outra pedida para quem deseja conhecer os desafios e as conquistas que o esporte proporciona e mais especificamente entender o porquê Michael Jordan foi eleito o melhor jogador de basquete de todos os tempos.
Através de 10 episódios, o documentário conta abertamente e em detalhes toda trajetória do atleta e de outros integrantes do Chicago Bulls, time de basquete que consagrou-se nos anos 90.
Esporte mercadológico e capitalismo
Falando em grandes times e o poder da mídia, vale lembrar que assim como tudo na vida, o Esporte também conta com duas faces duma mesma moeda.
Se por um lado, ele tem o poder de unir, inspirar, colocar luz às quebras de limites e paradigmas, por outro lado enquanto fenômeno sociocultural ele também vem sendo amplamente empregado como mecanismo de “pão e circo” (do latim panem et circenses), tomando dimensões cada vez mais políticas, elitistas e capitalistas.
Acredita-se que o termo “pão e circo” tenha nascido cerca de 100 a.C., sendo descrito em uma das sátiras do poeta Juvenal – como crítica à plebe romana que se via alienada e totalmente rendida à atuação aristocrata da época, que por meio da política de “alimento e divertimento” conduzia as grandes massas, através de duelos entre gladiadores e animais nas arenas e anfiteatros de Roma, na Itália.
Refletir para transcender
E por falar em crítica, existe todo um estudo na área das ciências sociais sobre o “esporte moderno capitalista”. Tais análises podem ser observadas em obras literárias brasileiras, como as de Alexandre Fernandez Vaz, Danielli Torri, Ricardo Casco, Valter Bracht, entre outros.
Os educadores tiveram suas pesquisas enviesadas pelos trabalhos sobre a Teoria Crítica do Esporte encabeçada pelos sociólogos alemães Herbert Marcuse, Max Horkheimer, Theodor W. Adorno e Walter Benjamin,.
***Trecho do artigo “A história do uso político do esporte” escrito pelos educadores físicos Dante De Rose Junior e Mário André Sigoli (recomendo a leitura!)
Acredito que de tempos em tempos se faz necessário reavaliarmos a essência do porquê apoiamos determinada modalidade; seja com nossa audiência, nossos recursos financeiros, nosso psicológico ou até emocional.
Estando nossas inclinações e paixões legitimadas pela verdadeira identificação: sinal verde! Caso contrário, é melhor repensarmos se não estamos apenas cumprindo com alguma agenda midiática.
Esporte e comportamento
Voltando a essência da prática esportiva, temos muitos atributos a considerar.
Ferramentas estudadas ao longo dos anos por psicólogos como Burrhus Frederic Skinner, Cristiana Tieppo Scala, Suzy Fleury e professores como Garry Martin, Rachel Rodrigues Kerbauy, vem nos apontar caminhos para uma melhor performance dentro das competições a partir do refinamento do comportamento, ferramentas estas que podem ser empregadas em nosso cotidiano e uso pessoal.
Gostaria de ressaltar que não quero com isso incitar nenhum tipo de competição para com o próximo e nem gerar um lugar de desconforto provido dum sistema que prega o “sucesso” como objetivo final e único para alcance da tal “felicidade” , mas lançar luz sobre as infinitas possibilidades de sempre irmos de encontro às nossas melhores versões, superando a nós mesmos, nos familiarizando com os processos de aprendizado e através de nossas habilidades, impactar e contribuir para com o mundo ao nosso redor.
Treinamento
O campo de estudo da psicologia esportiva ainda conta diferentes opiniões e atuações, não tendo uma definição em absoluto. Mas a seguir, em destaque algumas das técnicas mais utilizadas:
Visualização
Alguns estudos na área da neurociência têm verificado que visualizar os futuros acontecimentos possui a capacidade de aumentar a concentração, o foco e o desempenho físico.
Durante a auto visualização, você se torna diretor, roteirista e ator de sua própria criação e manda uma espécie de recado para o cérebro sobre como ou qual seria a melhor maneira de agir em determinada situação.
A técnica funciona como um treino ou ensaio mas só que no campo mental e ao percorrermos esse caminho, preparamos o roteiro para a assertividade das ações na vida real.
Autofala
O auto gerenciamento através da autofala (tanto externa, em voz alta quanto interna, mentalmente) tem o poder de criar conexões cerebrais que auxiliam numa espécie de mapa mental no desempenho de determinado exercício ou tarefa.
O famoso “dar nome aos bois” aqui tem papel fundamental para elucidarmos cada passo da execução de nossas ações através de palavras-chave que nos norteiam até nosso objetivo final.
Planejamento
Dentro do planejamento se faz necessário prospectar alguns itens, como:
- determinar um objetivo;
- criar metas para alcançá-lo;
- estabelecer datas e prazos;
- analisar o cenário atual (pontos fortes e deficiências);
- pensar estratégias para ultrapassar as intempéries;
- monitorar os resultados.
Esse mecanismo pode e deve ser desenvolvido através da transcrição, ou seja, prepare a boa e velha dupla “caneta e papel” e mãos à obra! Escreva sobre seus sonhos e objetivos, trace rotas, acredite e lembre-se:
“Se seus sonhos estiverem nas nuvens, não se preocupe! Eles estão no lugar certo; agora construa os alicerces para alcançá-lo!”
(Autor desconhecido)
Esporte e o mundo corporativo
Tem crescido cada vez mais a atenção de empresas e organizações no que diz respeito ao benefício da prática esportiva por parte de seus colaboradores.
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) o sedentarismo é o 4º maior fator de mortes no mundo. Esse impacto além de negativo para os núcleos familiares (que muitas vezes se veem obrigados a se despedirem precocemente de seus entes queridos), também reverbera no balanço financeiro de corporações e dos cofres públicos.
A inatividade física custa caro em muitos aspectos:
Além disso, toda transformação que as atividades físicas geram em seus praticantes trazem também benefícios que vão desde a lida com a equipe de trabalho até na motivação pessoal:
- autoestima
- motivação
- disposição
- saúde e bem-estar
- liderança
- controle emocional
- senso de equipe
- resiliência
- disciplina
- interação
Algumas empresas já fornecem a concessão de benefício esportivo para seus colaboradores, e com certeza esse modelo já prediz sobre muito sobre o futuro das relações de trabalho.
Dada a largada
A necessidade de movimento e de superação são intrínsecas ao seres humanos desde os primordios, como se a carga genética resultante de tantos milênios soasse como um real convite à ação.
Portanto seja você quem for, de onde estiver lendo ou com qualquer idade que seja, te encorajo a iniciar algum esporte ou atividade física.
Caminhada, corrida ou livres movimentos do yoga por exemplo, já são um ótimo começo! Simples e podendo ser executados a qualquer hora e em qualquer lugar, trarão plena sensação de bem-estar, elasticidade e tônus muscular. Apenas, comece!
Alguns outros aspectos importantíssimos acerca do universo esportivo, referem-se ao fator da inclusão e da acessibilidade ao esporte e também às ações e projetos sociais que incentivam atletas de baixa renda ou em situação vulnerável .
E assim, fiquemos com a reflexão:
“O esporte tem a força de mudar o mundo, de reavivar a esperança onde antes só havia desespero” (Nelson Mandela)
Comunicadora, bombeira florestal voluntária, bacharelanda em filosofia, aventureira e apaixonada por ambientes naturais. Compreende que a vida é breve, por isso se dedica a muitas coisas que tem como essenciais para si mesma.
Assim, possui em sua grade curricular componentes que vão desde relações públicas e marketing, pela Universidade Anhembi Morumbi, tendo realizado também diversos cursos correlatos na área da comunicação, como artes cênicas e canto, na Escola Superior de Artes Célia Helena, no Teatro Escola Macunaíma e na Etec de Artes de São Paulo. Passando pela área da saúde, realizou as disciplinas de primeiros socorros, pela Cruz Vermelha Brasileira, além de obter a formação de bombeiro civil e brigadista florestal, visando adquirir conhecimentos técnicos para suas experiências na natureza.
É embaixadora da World Adventure Society – organização internacional com sede no Brasil, cujo objetivo é fomentar a aventura de maneira saudável, sustentável e inclusiva. E âncora no Reset Humano – podcast que tem em seu DNA o convívio com a Natureza e a montanha, visando apoiar o desenvolvimento do ser humano e da sociedade.
Também participou ativamente da concepção de uma iniciativa coletiva de fotografia e produção audiovisual, colaborando por meio desta com importantes eventos do segmento outdoor, como o Mountain Festival e o Freeman Film Festival Brasil, além de realizar a curadoria e a organização da 1ª exposição fotográfica do projeto.