Copa do Mundo de Escalada Esportiva ameaçada por caso positivo de COVID-19 em atleta

No início do dia de hoje, a Federação Internacional de Escalada Esportiva (IFSC) anunciou que um participante da terceira etapa da Copa do Mundo em Salt Lake City (o segundo final de semana seguido na cidade) apresentou resultado positivo para COVID-19. O teste foi realizado na segunda-feira, 24 de maio, e fazia parte do protocolo de prevenção à pandemia.

O teste positivo coloca em risco a realização da etapa na próxima semana na capital do estado de Utah. A IFSC expandiu seus regulamentos de competição para questões relacionadas ao COVID-19.

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No regulamento é detalhado as recomendações para proteger todos os membros da equipe e outras pessoas em competições, bem como as medidas a serem tomadas em caso de positividade confirmada ou suspeita de positividade.

De acordo com o “protocolo de resposta em caso de positivo”, a nacionalidade da pessoa com resultado positivo deve ser conhecida em breve (não sua identidade). ainda de acordo com o protocolo, as providências cabíveis devem ser tomadas sendo tomadas para a pessoa infectada e para os demais membros de sua equipe.

Consequentemente o evento da terceira etapa da Copa do Mundo, que teria boulder e velocidade e iria começar na sexta-feira, 28, e iria até domingo, 30, está atualmente sob ameaça de cancelamento. A primeira etapa teve, inclusive. presença de público.

O comunicado oficial da IFSC pode ser lido em: https://www.ifsc-climbing.org

Relatório revela 30% de redução na receita na escalada esportiva

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Foto: Eddie Fowke

Mostrar seriedade e respeito aos protocolos sanitários não é o único problema da Federação Internacional de Escalada Esportiva. Bastante criticada pela decisão de barrar a transmissão gratuita de seus eventos para a América do Sul (além de também sequer realizar etapas no continente), o relatório anual da entidade destacou altos e baixos em 2020.

O relatório de 84 páginas revelou alguns dos impactos que a pandemia COVID-19 teve no órgão regulador internacional da escalada esportiva, bem como planos para competições internacionais no futuro. Convenientemente, o relatório foi publicado somente depois da reeleição de seu presidente.

Como era de se esperar, a receita operacional total da IFSC diminuiu em 2020 devido à pandemia. No entanto, a receita de aproximadamente de US$ 2,4 milhões em 2020 (30% menor que a receita de 2019 que foi de US$ 3,5 milhões ) foi a segunda maior receita anual na história da IFSC.

De acordo com o relatório, o resultado financeiro amplamente positivo foi em grande parte pelos fundos do Comitê Olímpico Internacional (COI) e também por uma doação do COI para as dificuldades relacionadas ao COVID-19. A doação e o repasse dos fundos permitiram a entidade manter estabilidade financeira por sua equipe durante a pandemia.

Uma outa parte do orçamento foi mantida graças a acordos de patrocínio e transmissão em andamento. No relatório há destaque para que a escalada esportiva seja mantida até as Olimpíadas de 2028 em Los Angeles, objetivo principal do IFSC.

A meta, segundo o relatório do IFSC, é que a escalada esportiva não somente seja incluída no evento, mas também receba três conjuntos de medalhas por modalidade (boulder, vias guiadas e velocidade). Um grande passo em direção à Los Angeles 2028 são as Olimpíadas de Tóquio, cuja parte de escalada está programada para 3 a 6 de agosto.

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