Conceitualmente o termo inteligência artificial, refere-se a sistemas ou máquinas que imitam a inteligência humana para realizar tarefas e podem se aprimorar iterativamente com base nas informações que coletam. Uma das definições de inteligência artificial é sobre análise de imagem e cenas em tempo real e é justamente isso que está sendo trazido para o universo de academias de escalada.
A empresa búlgara Walltopia Group criou uma empresa de monitoramento batizada de Techtopia que promete utilizar Inteligência Artificial para seu primeiro sistema de alarme comercialmente disponível, chamado Higher Eye.
Em linhas gerais o sistema monitora os escaladores de um ginásio e identificam potenciais erros de procedimentos de segurança que possam estar realizando. Como assim? Entre os ‘erros humanos’ monitorado pelo sistema está o exemplo de alguém começando a escalar sem estar encordado ou esteja manuseando errado o sistema de freio.
O dispositivo da Techtopia é uma combinação de câmeras de vigilância que utilizam o tráfego de imagens em tempo real por uma rede (conhecidas como Camera IP) e um software de inteligência artificial instalado em um servidor local. O sistema, segundo a empresa, está sendo disponibilizado depois de ser testado primeiro nas instalações da sede de Walltopia.
O Higher Eye capacita o staff de uma academia de escalada ter uma vigilância 360° dentro da instalação, detectando comportamentos potencialmente perigosos e identificando pontos problemáticos de segurança de clientes. As câmeras Higher Eye podem ser instaladas em academias de escalada internas e externas.
Além de segurança, o sistema promete também ajudar a organizar melhor as vias de escalada do estabelecimento. A definição de rotas pode ser rastreada gerando um mapa de calor da parede com estatísticas para as vias, para que os proprietários possam ver quais são as preferidas pelos clientes, fornecendo informações detalhadas sobre o tempo médio de subida de cada via, onde os escaladores caem com mais frequência, em quais áreas passam mais tempo.
Para saber mais: https://techtopia.eu/

Formado em Engenharia Civil e Ciências da Computação, começou a escalar em 2001 e escalou no Brasil, Áustria, EUA, Espanha, Argentina e Chile. Já viajou de mochilão pelo Brasil, EUA, Áustria, República Tcheca, República Eslovaca, Hungria, Eslovênia, Itália, Argentina, Chile, Espanha, Uruguai, Paraguai, Holanda, Alemanha, México e Canadá. Realizou o Caminho de Santiago, percorrendo seus 777 km em 28 dias. Em 2018 foi o único latino-americano a cobrir a estreia da escalada nos Jogos Olímpicos da Juventude e tornou-se o primeiro cronista esportivo sobre escalada do Jornal esportivo Lance! e Rádio Poliesportiva.