Empresa indiana desenvolve lã vegetal a partir de erva daninha

Por definição, a lã é de origem animal, servindo de isolante térmico. A extração de lã é feita a partir de pelo menos 1.400 raças em todo o mundo. A de melhor qualidade é a da raça Merino.

Historicamente, a lã começou a ser extraída da ovelha há 6.000 anos a.C.. O artigo de lã mais antigo que se tem notícia foi encontrado na Dinamarca e data de 1.500 a.C.. Ao longo do tempo foram desenvolvidas alguns produtos sintéticos que procuram concorrer com a lã.

Empresas que procuram adorar a green economy (economia que visa a reduzir os riscos ambientais) vêm conquistando espaço no mercado, desenvolvendo produtos de baixo impacto ambiental e, até certo ponto, inovadores. Este é o caso da lã de origem 100% vegetal desenvolvida empresa indiana Faborg.

Seu novo produto, batizado de Vegan Wool, é uma alternativa à lã animal para a confecção de blusas de frio, roupas esportivas e produtos têxteis em geral. De acordo com a empresa, o produto também é ecológico e sustentável, pois a produção de um 1 kg de fio de Vegan Wool economizaria 9.000 litros de água em comparação ao algodão.

Para o protótipo foram utilizadas plantas como o algodão, o linho e o cânhamo. Porém, com a adição de plantas do gênero Calotropis, foi possível obter um fio semelhante à lã animal. A planta é uma erva daminha que cresce livremente em regiões áridas, como o sul da Ásia e do norte da África.

Uma outra vantagem da Calotropis é que seu cultivo melhora as condições do solo e seus produtos secundários originários da extração podem ser usados fertilizantes naturais e repelentes de insetos.

Mais detalhes: https://www.faborg.in/

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