O brasileiro Matheus Ramos Borges, designer de produto, que também é escalador, trabalha com projetos em alumínio e vidro. Borges verificou que grande parte dos “clipstick” de qualidade vendidos no mercado eram importados.
Além disso, Matheus fez um estudo de mercado e constatou que os modelos que eram vendidos no Brasil ainda eram muito artesanais ou com utilização para determinadas situações. A ideia de fazer o primeiro “clipstick” veio no início do confinamento da quarentena.
Nas pesquisas na internet, aliado à alta do dólar pelas constantes crises políticas que o país vive há 2 anos, considerou que o preço do produto estava alto e então não teve dúvidas de criar um modelo adequado para a realidade do país.
Protótipo e patente do “clipstick”
Matheus Ramos Borges afirmou que “criar o protótipo foi um passatempo, pois tenho muitas ferramentas em casa e foi uma maneira de deixar a quarentena menos entediante”. “O primeiro modelo foi recortado e dobrado a mão”, completou o designer.
Depois de criado o conceito o designer ficou muito satisfeito com o resultado e fez algumas postagens em redes sociais. A quantidade de comentários o motivou a voltar para o computador e criar um modelo mais simples e mais forte, que pudesse ser feito em escala industrial e com o mesmo acabamento dos equipamentos já existentes.
Por já trabalhar efetivamente com design de produto, Matheus deu entrada na patente e iniciou a comercialização como um produto artesanal.
Atualmente está comercializando diretamente por redes sociais, mas à reportagem da Revista Blog de Escalada afirmou “estar aberto a parcerias comerciais para tornar a escalada esportiva sempre mais segura, pois este tipo de equipamento deve ser feito em larga escala e a preços acessíveis“.
Atualmente no mercado, existem diversos modelos, mas não muitos, e grande maioria são importados. Nos EUA, apenas quatro fabricantes comercializam modelos de “clipstick”.
Para comprar o “clipstick”: https://www.instagram.com
