No Site “Papo de Homem” há publicações de biografias de homens “notáveis”.
Fazendo parte desta coluna foi feita uma biografia bem detalhada (com vídeos e etc) do escalador Dan Osman, considerado por muitos uma verdadeira lenda da escalada mundial.
Nesta biografia é detalhado muitos aspectos de sua vida e sua morte.
Para acompanhar TODO o texto vá em: http://papodehomem.com.br
Abaixo vai apenas uma parte para servir de aperitivo:
Medo. Todo mundo já passou por alguma situação em que se deparou com essa fascinante dinâmica.
Normalmente existem duas formas de reagir ao medo: nos retraímos ou sentimos uma explosão de euforia.
Em perigo, sabemos que tudo pode acabar a qualquer instante.
O cérebro dispara.
A pressão arterial começa a subir, a cabeça fica pesada, o corpo aumenta a irrigação dos músculos e reduz a da pele.
O calafrio surge.
Os músculos se contraem chegando a tremer, enquanto seus pulmões se expandem e uma quantidade maior de ar começa a entrar.
Para entender Dan Osman, é preciso compreender essa sensação, ter vivido e sentido na pele essa sensação de euforia que sentimos quando somos expostos a uma situação de perigo.
Este sentimento deve se manter presente durante todo o relato sobre a vida de Dan Osman.
Ele mais do que ninguém gostava desta sensação e buscava isso da forma mais profunda e extrema, de uma forma que é até difícil de compreender.
Dan Osman começou seu trajeto como escalador, e se tornou pioneiro em uma modalidade um pouco convencional, a escalada livre (free solo).
Dan (ou Dano como seus amigos o chamavam) subia as mais altas e complexas paredes naturais sem utilizar nenhum tipo de corda ou equipamento.
E não se contentava com o perigo da falta de equipamentos: ele também gostava de ir bem rápido.
Subindo em uma espécie de escalada de velocidade, seus movimentos precisavam ser rápidos e precisos.
O estado de alerta e adrenalina eram altíssimos.
Tudo deveria ser muito bem pensado.
Qualquer erro em uma escalada livre pode ser fatal.
Quanto mais alto Dan estava do topo, maior o grau de atenção, concentração e precisão necessários.
Até chegar ao ponto em que não se pode mais errar, o momento em que se está a um passo do sucesso absoluto, ou do deslize mortal.
Essa era sua vida.
Equipe da redação