Corrupção: Argentina investiga evasão de taxa de entrada no Aconcágua

A Inspeção Geral de Segurança (IGS) da Argentina está investigando se, além de Roberto Munives e seu sócio, outras 20 pessoas entraram irregularmente no Parque Provincial do Aconcágua desde o início de 2022. Já existem evidências contra três integrantes da Patrulha de Resgate e acusações são antecipadas para outros três homens.

Conforme publicado pela Revista Blog de Escalada, em 25 de janeiro, Roberto Munives foi demitido de seu cargo de diretor da Polícia de Mendoza depois de saber que havia ido ao Parque Provincial Aconcagua com sua companheira sem que ela cumprisse o requisito essencial de ter completado o calendário de vacinação contra o COVID-19.

A investigação realizada pelo IGS analisará se a expedição que terminou com a demissão, em janeiro, do ex-diretor de Polícia foi um caso isolado ou se mais visitantes entraram no Parque sem o pagamento de taxas.

Os três socorristas estão sob investigação da hipótese de que favoreceram montanhistas de entrarem gratuitamente no parque. E outros três que visitaram o parque terão de explicar se vieram por ordem oficial ou se sua entrada foi relacionada a férias.

As informações surgem de declarações coletadas pela IGS mostrou que Ariel Astudillo, chefe da Unidade de Patrulhamento de Resgate e Assistência em Montanha (UPRAM) concedeu “autorização e isenção do cânone correspondente” para vinte pessoas entrarem no parque desde de 1º de janeiro de 2022.

Em tese, os convites sem pagamento da taxa destinavam-se “ao treinamento, capacitação e apoio logístico” da Patrulha. Agora, depois do que aconteceu com Munives e seu sócio, as suspeitas aumentaram.

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