O Monte Everest, com seus 8848 metros acima do nível do mar, foi sempre um desafio para o ser humano. Ao longo do século 20, inúmeras tentativas foram feitas para atingir seu cume, algumas delas com final trágico.
Como, por exemplo, a dupla George Mallory e Andrew que, em 1924, desapareceram ao tentar a proeza — e o corpo de Mallory foi achado apenas em 1999.
Mas há exatos 59 anos, em 29 de maio de 1953, o neozelandês Edmund Percival Hillary, acompanhado do guia sherpa Tenzing Norgay, conquistaram pela primeira vez a maior montanha do mundo, inaugurando uma sucessão de heróis e aventureiros que repetiram seu feito.
A montanha, no entanto, permaneceu cruel. Mais de 200 pessoas morreram tentando chegar ao seu cume e em uma das excursões, em 1996, dezenove turistas alpinistas não voltaram vivos para casa.
Até hoje, quase 2 mil alpinistas lograram chegar no ponto mais alto do mundo. Mas nenhum ficou tão célebre quando Hillary, o grande pioneiro.
Para saber mais:
Engenheiro e Analista de Sistemas, começou a escalar em 2001 e escalou no Brasil, Áustria, EUA, Espanha e Argentina. É totalmente dedicado ao esporte de escalada em rocha e é aficionado em filmes Outdoor. Para aproveitar melhor esta paixão fez curso de documentário na Escola São Paulo, além dos cursos de “Linguagem Cinematográfica” e “Crítica de cinema” e jurado do Rio Mountain Festival. Já viajou de mochilão pelo Brasil, EUA, Áustria, República Tcheca, República Eslovaca, Hungria, Eslovênia, Itália, Argentina, Espanha, Uruguai e Paraguai, Holanda, Alemanha e Canadá.