Ann Makosinski é uma adolescente canadense que, com apenas 15 anos, desenvolveu uma lanterna movida pelo calor da mão de uma pessoa. O projeto foi um dos vencedores do concurso anual de ciência do Google.
Apelidada de Hollow Flashlight (Lanterna Oca, em tradução livre), a tecnologia é simples e necessitou de poucos materiais para se tornar realidade. A inspiração para o projeto surgiu a partir do momento em que Ann descobriu que o corpo humano funciona como uma lâmpada de cem watts. Assim, ela decidiu criar uma lanterna que transformasse o calor da mão em eletricidade.
Conforme informado em seu vídeo no YouTube e também da apresentação do projeto no site do concurso, Ann calculou que o corpo humano irradia 5,7 mW/cm2, que é muito mais do que o necessário para fazer funcionar uma luz de LED. Essa energia precisou ser transformada através de um circuito simples e, a cada 50 mV produzidos pelo corpo, a jovem conseguiu cinco volts.
A estrutura da lanterna é feita a partir de um tubo de PVC. Para aumentar a capacidade e torná-la ainda mais eficiente, a estudante utilizou tubos de alumínio e pastilhas termoelétrica de Peltier. Este formato maximiza o aproveitamento do calor do corpo para transformá-lo em energia.
O modelo de lanterna criado pela canadense é uma opção sustentável, pois descarta o uso de baterias tradicionais que duram pouco e ainda oferecem diversos riscos ao meio ambiente.
Para saber mais detalhes do projeto: https://www.googlesciencefair.com/en/projects/ahJzfnNjaWVuY2VmYWlyLTIwMTJyRAsSC1Byb2plY3RTaXRlIjNhaEp6Zm5OamFXVnVZMlZtWVdseUxUSXdNVEp5RUFzU0IxQnliMnBsWTNRWXA2ZVVBZ3cM

Formado em Engenharia Civil e Ciências da Computação, começou a escalar em 2001 e escalou no Brasil, Áustria, EUA, Espanha, Argentina e Chile. Já viajou de mochilão pelo Brasil, EUA, Áustria, República Tcheca, República Eslovaca, Hungria, Eslovênia, Itália, Argentina, Chile, Espanha, Uruguai, Paraguai, Holanda, Alemanha, México e Canadá. Realizou o Caminho de Santiago, percorrendo seus 777 km em 28 dias. Em 2018 foi o único latino-americano a cobrir a estreia da escalada nos Jogos Olímpicos da Juventude e tornou-se o primeiro cronista esportivo sobre escalada do Jornal esportivo Lance! e Rádio Poliesportiva.