Embora muitas pessoas da população em geral tenha se autoproclamado fora da quarentena e do isolamento social, a pandemia de COVID-19 ainda está em curso. Para escalar em rocha, ou treinar em academias, seguindo protocolos determinados pelas saúdes públicas, já é possível.
Porém, eventos esportivos e de entretenimento ainda estão proibidos. Cinemas, estádios, arenas e corridas de ruas não têm previsão para voltar. Alguns esportes, entretanto, resolveram criar suas próprias regras e seus torneios já começaram a funcionar. O futebol, o basquete norte-americano, entre outros, são exemplos cristalinos.
No Brasil, país que parece insistir em sempre fazer tudo errado na pandemia, alguns esportes já anunciaram o cancelamento e suspensão do calendário. Outros, seguindo o mesmo raciocino dos negacionistas e terraplanistas, apostaram em seus eventos.
A Federação Internacional de Escalada Esportiva (IFSC) realizou um evento, que teve aglomerações acima do esperado e a entidade sofreu duras críticas de atletas e da mídia local. Fosse o esporte de maior projeção internacional o barulho teria sido outro. Agora chegou a vez de a Espanha interromper o calendário de competições.
Depois da situação gerada pela pandemia COVID-19, a Federação Espanhola de Montanhismo (FEDME) juntamente com o seu parceiro oficial e organizador Climbat Entreprises, a Federação de Navarra e a Sala de escalada Rocópolis decidiram suspender o que se tornou o compromisso essencial do calendário nos últimos anos de escalada.
Desde o primeiro momento todas as partes envolvidas no evento uniram esforços para garantir a celebração do evento com todas as garantias, seguindo os protocolos de segurança e prevenção da COVID-19 elaborados pela FEDME, em linha com as recomendações e medidas tomadas pelo Governo com a vontade de salvaguardar um compromisso importante para o grupo de escaladores e escaladores espanhóis.
Por fim, o endurecimento das medidas contra a disseminação do COVID-19 em Navarra levou a um retrocesso na celebração do evento. O Campeonato Espanhol marcado para 8 a 12 de outubro, na Sala Rocópolis, em Pamplona, está suspenso.
Formado em Engenharia Civil e Ciências da Computação, começou a escalar em 2001 e escalou no Brasil, Áustria, EUA, Espanha, Argentina e Chile. Já viajou de mochilão pelo Brasil, EUA, Áustria, República Tcheca, República Eslovaca, Hungria, Eslovênia, Itália, Argentina, Chile, Espanha, Uruguai, Paraguai, Holanda, Alemanha, México e Canadá. Realizou o Caminho de Santiago, percorrendo seus 777 km em 28 dias. Em 2018 foi o único latino-americano a cobrir a estreia da escalada nos Jogos Olímpicos da Juventude e tornou-se o primeiro cronista esportivo sobre escalada do Jornal esportivo Lance! e Rádio Poliesportiva.