O saco de magnésio da marca taiwanesa Hanchor tem como objetivo revolucionar a maneira e de usar um saco de magnésio por sua maneira inovadora de abastecimento.
Segundo o seu fabricante possui sistema de abastecimento de magnésio exclusivo e inovador que permite menor desperdício do produto além de permitir o uso mais otimizado para as mãos do escalador.
O Teste
O saco de magnésio foi testado em 2 tipos de rocha diferentes e em 3 situações distintas de escalada.
O produto foi utilizado em escaladas no granito na Serra da Mantiqueira em escaladas esportivas e tradicionais e em calcário na região da Lapinha-MG.
O produto foi abastecido com magnésio de boa qualidade, já moído e de embalagem recém aberta.
A temperatura ambiente era de tempo bom, com 23ºC a 25ºC sem possibilidade de chuva, o que permitiu averiguar a eficiência e permeabilidade do sistema inovador do produto.
Durante as escaladas tradicionais houve a necessidade de um abastecimento extra por questões de segurança.
O saco de magnésio foi guardado e carregado sempre em mochilas junto à outros equipamentos de escalada.
O produto não enfrentou chuva ou garoa durante os testes.
Não foi usado, entretanto, em academias de escalada.
Prós
- Sistema de abastecimento de magnésio
- Vendido com cinto
- Vedação
- Estabilidade na cintura
- Abertura para a mão
Contras
- Disponibilidade de cores e desenhos
- Necessita grande quantidade de magnésio
Notas
- Qualidade de Material: 4,0
- Acabamento: 4,0
- Design: 4,0
- Ergonomia: 4,0
- Facilidade de Limpeza: 4,0
- Relação Peso x volume: 4,0
- Relação custo x benefício: 3,0
- Nota Final: 3,85
Opinião
O Saco de magnésio Hula da marca Hanchor teve bom rendimento durante os testes realizados.
Diferentemente de seu “irmão” testado anteriormente, mostrou muitos pontos a serem melhorados em relação ao outro modelo da linha disponibilizado pela marca.
Como ainda está recentemente lançado no mercado, é fácil de entender a pouca disponibilidade de cores, desenhos e texturas do produto e por este detalhe pode ter alguma resistência por quem valoriza este aspecto.
Durante as escaladas mostrou boa estabilidade permitindo que a mão do escalador fosse abastecida de magnésio facilmente, mesmo para quem estava usando o saco de magnésio pela primeira vez.
Entretanto um ponto chamou a atenção: a quantidade de magnésio necessária para o abastecimento do saco para o uso.
Necessitando de praticamente uma embalagem padrão de magnésio para que houvesse um uso aproveitável.
O fechamento da abertura do produto se mostrou muito eficiente, e também inovadora proporcionando tanto a abertura com o saco de magnésio já posto na cintura, quando na mochila que não apresentou vazamento.
O saco de mangnésio Hula é indicado para escaladores de todos os níveis, entretanto para quem aprecia excesso de magnésio para usar nas mãos pode não ficar satisfeito.
Formado em Engenharia Civil e Ciências da Computação, começou a escalar em 2001 e escalou no Brasil, Áustria, EUA, Espanha, Argentina e Chile. Já viajou de mochilão pelo Brasil, EUA, Áustria, República Tcheca, República Eslovaca, Hungria, Eslovênia, Itália, Argentina, Chile, Espanha, Uruguai, Paraguai, Holanda, Alemanha, México e Canadá. Realizou o Caminho de Santiago, percorrendo seus 777 km em 28 dias. Em 2018 foi o único latino-americano a cobrir a estreia da escalada nos Jogos Olímpicos da Juventude e tornou-se o primeiro cronista esportivo sobre escalada do Jornal esportivo Lance! e Rádio Poliesportiva.