O saco de magnésio Ballon SUL da marca taiwanesa Hanchor tem como objetivo principal prover conforto e praticidade ao escalador de qualquer modalidade do esporte.
Segundo o seu fabricante, o saco de magnésio é feito de um tecido leve (CTF3) resistente à abrasão e com peso próprio sem igual no mercado.
O Teste
O produto foi testado durante duas escaladas em granito no estado de São Paulo em vias que variaram de 4º a 7º (graduação brasileira) .
Foi utilizado magnésio triturado, e sem o uso da “bolinha” de pano.
O saco de magnésio Ballon foi utilizado por duas pessoas diferentes, para que fosse coletada o maior número de opiniões diferentes a respeito do produto.
Não foi utilizado em nenhuma via com utilização de chaminés.
As vias escaladas variaram desde aderência até levemente negativas.
O produto foi carregado dentro de mochila junto a outros equipamentos de escalada.
O saco de magnésio foi guardado durante uma semana fechado dentro da mochila com magnésio.
Prós
- Leveza
- Balanço
- Abertura
Contras
- Fechamento após o uso
Notas
- Qualidade do Material de revestimento: 4.5
- Design: 4.5
- Acabamento:5.0
- Ergonomia: 4.0
- Relação Peso x volume :5.0
- Relação custo x benefício: 4.0
- Nota Final: 4.50
Opinião
Apesar do aspecto diferente e do material utilizado fora do comum o saco de magnésio Ballon SUL da marca Hanchor causou boa impressão durante os testes, chegando até a surpreender pela sua performance.
Sua leveza, e resistência à abrasão são sem sombra de dúvida o ponto forte deste produto.
A marca ja havia inovado em outros produtos para escalada, mas com este novo parece ter conseguido revolucionar todo um mercado.
O equilíbrio do saco de magnésio é impecável, não deixando o produto balançar fortemente tirando a atenção e equilíbrio do escalador.
A leveza do produto é tão grande, que por vezes passa a sensação de não estar utilizando nada na cintura.
Apenas o fechamento após o uso poderia ter alguns ajustes, pois não é tão eficiente quando se espera.
Apesar do visual “futurista” e do uso de um material até desconhecido do grande público, é uma interessante alternativa a quem procura produtos de qualidade e que tenham um rendimento acima da média.
Formado em Engenharia Civil e Ciências da Computação, começou a escalar em 2001 e escalou no Brasil, Áustria, EUA, Espanha, Argentina e Chile. Já viajou de mochilão pelo Brasil, EUA, Áustria, República Tcheca, República Eslovaca, Hungria, Eslovênia, Itália, Argentina, Chile, Espanha, Uruguai, Paraguai, Holanda, Alemanha, México e Canadá. Realizou o Caminho de Santiago, percorrendo seus 777 km em 28 dias. Em 2018 foi o único latino-americano a cobrir a estreia da escalada nos Jogos Olímpicos da Juventude e tornou-se o primeiro cronista esportivo sobre escalada do Jornal esportivo Lance! e Rádio Poliesportiva.