A barraca para uma pessoa modelo Everest da marca Guepardo tem como objetivo oferecer praticidade, conforto e proteção à intempéries ao campista.
Segundo o seu fabricante possui boa resistência à água (2000 mm), estabilidade a ventos e praticidade ao campista que opta por acampar sozinho.
O Teste
A barraca foi testada em duas situações distintas: com chuva constante e frio moderado (12 ºC).
O produto foi testado na região da Lapinha-MG durante o inverno sob terreno ligeiramente plano, mas próximo à locais de acúmulo de água durante chuva.
Foi testado durante acampamentos de 4 dias, onde na mesma situação enfrentou chuva constante (próximo a 15 mm) durante todo o dia.
Foi utilizado ainda durante uma noite de temperatura mais baixa porém sem chuva.
Dentro da barraca estavam uma mochila de 50 litros, isolante e saco de dormir para que houvesse uma simulação de uma situação real.
A barraca foi carregada sempre amarrada ao lado esterno da mochila, tendo sido testada ainda em caminhadas que simulassem alguma travessia ou trekking que exigisse pernoite.
O produto foi lavado somente com panos úmidos, sem a utilização de qualquer produto químico.
A barrada foi deixada para secar após a limpeza à sombra.
Prós
- Peso
- Impermeabilidade
- Praticidade
- Espaço interno
Contras
- Alta condensação à noite
- Qualidade do material
Notas
- Qualidade de material : 3.0
- Acabamento : 3.0
- Design : 4.0
- Ergonomia : 3.5
- Relação Peso x volume: 4.0
- Relação custo x benefício: 4.0
- Nota final: 3,58
Opinião
Durante algumas atividades de natureza como trekking, travessias (como a da Serra Fina) ou mesmo camping em lugares tropicais como praias alguns preferem carregar o mínimo de equipamento, e sempre estão sozinhas algumas destas escolhas.
Por isso o mais indicado é a escolha de uma barraca para uma pessoa, e que ofereça um conforto e proteção mínimos para o usuário.
Por estes requisitos a barraca Everest da marca Guepardo causou boa impressão durante o seu uso.
O que ganhou todos os elogios foi a questão da impermeabilidade, pois enfrentou chuva forte, e em terreno que alagadiço e manteve a parte interna impecavelmente seca.
Com espaço interno relativamente grande para uma barraca de uma só pessoa, permitiu boa mobilidade, e mesmo uma pessoa que se mexe muito durante a noite não se sentirá com movimentos limitados.
Os ajustes para o tensionamento da capa da barraca agradou muito, mostrando-se ser muito prático e colaborando para a rapidez da montagem da barraca.
Um ponto a observar, não sendo exatamente algo negativo e sim uma característica do equipamento, é a questão da condensação da barraca no dia seguinte.
Mesmo com tempo relativamente seco, e sem chuva à noite, houve uma condensação excessiva na tela mosquiteiro e na parte interna da lona.
Um ponto a se salientar é que aparenta ser um produto de baixa longevidade, sendo ideal para campistas ocasionais.
Mesmo tendo um formato diferente do já tradicional iglu, é relativamente fácil de montar e desmontar.
Entretanto um item que necessita ser revisto pelo fabricante é a fragilidade dos specs, que entortaram muito rapidamente mesmo sendo utilizado em terreno levemente macio.

Formado em Engenharia Civil e Ciências da Computação, começou a escalar em 2001 e escalou no Brasil, Áustria, EUA, Espanha, Argentina e Chile. Já viajou de mochilão pelo Brasil, EUA, Áustria, República Tcheca, República Eslovaca, Hungria, Eslovênia, Itália, Argentina, Chile, Espanha, Uruguai, Paraguai, Holanda, Alemanha, México e Canadá. Realizou o Caminho de Santiago, percorrendo seus 777 km em 28 dias. Em 2018 foi o único latino-americano a cobrir a estreia da escalada nos Jogos Olímpicos da Juventude e tornou-se o primeiro cronista esportivo sobre escalada do Jornal esportivo Lance! e Rádio Poliesportiva.