Atleta Paralímpico no Aconcágua. O alpinista Andrea Lanfri, após ser o primeiro homem com múltiplas amputações a escalar o Everest, também pode ser o primeiro atleta paraolímpico a escalar os picos mais altos de todos os continentes. Confira detalhes de seu próximo desafio.
Atleta Paralímpico no Aconcágua
Foto: Jens Peter Olesen /Unsplash
“Serão 6961 metros de prazer: eu, a mochila, a barraca e a montanha!” – disse o alpinista italiano sobre sua próxima aventura.
Em resumo, esta é a quarta etapa do projeto “Sete Cumes”, que o viu chegar ao Monte Branco no verão de 2020 e depois, em 2022, primeiro ao cume do Everest e depois ao do Kilimanjaro.
Se o projeto der certo, Andrea seria o primeiro atleta com amputação dupla e montanhista a completar a ascensão de todos os picos mais altos de todos os continentes.
A título de informação, Andrea Lanfri já está na Argentina e agora segue o desafio de Aconcágua (6.961 metros). A saber, seu planejamento é de três semanas, isto é, planeja concluir o desafio e retornar no dia 26 de janeiro para Itália.
Enfim, o italiano tem compartilhado via redes sociais seus passos nessa escalada ao cume da montanha mais alta da América do Sul.
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Escalando na solitude
Foto: The Pill Outdoor Journal
Andrea disse que desta vez escolheu ir sozinho. Os comentários do Everest fizeram o italiano fazer diferente na Argentina.
“Depois do Everest, ouvi repetidamente que nas minhas aventuras sempre procuro atalhos, que paguei um guia para chegar ao topo. Todas as coisas que não são verdadeiras.
Sempre planejei cada subida minha treinando, lendo e estudando. Nunca procurei o pacote pronto.” esclareceu Lanfri.
Enfim, quando perguntado sobre seu futuro e como deseja ser lembrado por essas aventuras, Lanfri mencionou sobre amar a vida e superar problemas.
“Como uma pessoa que ama viver, que ama explorar, que não para e que segue seus próprios sonhos, encontrando soluções e superando problemas e dificuldades.” – disse Andrea Lanfri.
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Foto destaque: Divulgação/The Pill Outdoor Journal
Trabalho com esportes em geral, além dos americanos, redação e SEO há alguns anos. Coberturas em Taça Brasil FA, Superliga Masculina/Feminina, Seleção Brasileira de vôlei masculino, NBB, LNF e Powerlifting. Somo experiências em portais como Quinto Quarto, Esportelândia, Minha Torcida, Futebol Interior, entre outros.
Obcecado pelo diferente, tento poetizar quando as notas merecem um tom especial. Longe de ser poeta, apenas um aprendiz, mas o jornalismo, esporte, verdade e escrita foi o meio que encontrei de me conectar com a raiz.