Alpinistas desaparecidos no Alasca são oficialmente dados como mortos

Os alpinistas George “Ryan” Johnson e Marc-André Leclerc estavam desaparecidos desde o último dia 7 de março nas Mendenhall Towers (2.743 metros) no Alasca. As buscas iniciaram neste mesmo dia desde que a dupla não regressou. Buscas foram organizadas tanto por terra quando por ar, mas não obtiveram nenhum resultado. Após uma semana de buscas infrutíferas, a dupla foi considerada oficialmente morta.

De acordo com uma publicação especializada em alpinismo, George “Ryan” Johnson, que tinha 34 anos de idade, conhecia bem a região das montanhas. Johnson era natural do estado do Alasca.

Após a oficialização do óbito, o pai de Marc-André Leclerc, de apenas 25 anos e considerado um das maiores revelações do alpinismo mundial, anunciou o óbito em sua conta de Facebook.

A Polícia estatal do Alasca, junto com a equipe de resgate de montanha da cidade de Juneau, não confirmaram oficialmente a notícia. A oficialização da notícia, por parte do diretor de operações Jackie Ebert, é esperado a qualquer momento.

Mesmo que não declarado oficialmente o óbito dos dois escaladores, a notícia se espalhou rapidamente. Muitas personalidades do montanhismo canadense lamentaram a perda de Marc-André Leclerc. A escritora Bernadette McDonald, que já foi diretora do Banff Mountain Film Festival e é autora de livros relevantes como “Freedom climbers” lamentou a perda declarando que “Seu entusiasmo desenfreado por escalar era contagioso. Lecrerc era um alpinista visionário. Muitas pessoas vão sentir falta de seu sorriso“.

Até mesmo o montanhista corredor Kilian Jornet lamentou a morte de Marc-André Leclerc: “É muito triste. A atividade e filosofia de Marc-André eram inspiradoras e visionaria. Dou minhas condolências para sua família e amigo“.

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