Degelo acontece a um ritmo nunca visto em 60 anos de registros oficiais. Há cada vez menos gelo nos Alpes suíços. O gelo que cobre as conhecidas montanhas na suíça derrete, tendo alcançado este ano valores de degelo recordes.
Surpreendentemente, objetos, destroços e corpos surgiram após diminuição da camada de neve. Enfim, confira: Alpes suíços derretem em ritmo recorde.
O degelo não é de hoje, mas dessa vez…
De fato, o derretimento do gelo é uma das principais ameaças das mudanças climáticas. A saber, o portal alemão, Deutsche Welle, foi um dos informantes sobre o degelo nos Alpes e nele, alguns dados interessantes foram compartilhados. Em suma, este ano, a baixa queda de neve e as ondas de calor persistentes causaram uma perda de 6% das geleiras nos Alpes, segundo estudo suíço.
A título de informação, no mês passado, outro estudo revelou que desde o início da década de 1930, pelo menos 1.400 geleiras na Suíça perderam mais da metade de seu volume total.
Por fim, este ano, o derretimento foi tão extremo que arqueólogos agora conseguem acessar e estudar objetos enterrados profundamente na neve. A saber, uma rocha nua enterrada por milênios ressurgiu em um local. Ademais, corpos mortos e até mesmo um avião que havia se perdido nas montanhas décadas atrás foram recuperados.
Alpes suíços derretem em ritmo recorde

Foto: Dorothea OLDANI | Unsplash
As ondas de calor que se tem feito sentir no continente europeu são as grandes culpadas. Na região de St. Mortiz, cidade alpina da Suíça, o gelo recua cerca de cinco centímetros por dia. Os valores registrados são os mais altos em 60 anos. Além das consequências para o planeta, o gelo frágil traz também sérias consequências econômicas, principalmente para os negócios locais.
A estância de esqui de Zermatt recebe turistas do mundo inteiro, mas, este ano, a quantidade foi mais fraca. Em Zermatt, a temperatura subiu para 30 graus Celsius. Por conseguinte, as temperaturas nos Alpes aquecem cerca de 0,3 graus Celsius por década – duas vezes mais rápido que a média global.
Enfim, se as emissões dos gases de efeito estufa continuarem a aumentar, espera-se que os Alpes percam mais de 80 por cento da sua massa atual até 2100.
Foto destaque: Xavier von Erlach | Unsplash

Trabalho com esportes em geral, além dos americanos, redação e SEO há alguns anos. Coberturas em Taça Brasil FA, Superliga Masculina/Feminina, NBB, LNF e Powerlifting. Somo experiências em portais como Quinto Quarto, Esportelândia, Minha Torcida, Futebol Interior, entre outros.
Obcecado pelo diferente, tento poetizar quando as notas merecem um tom especial. Longe de ser poeta, apenas um aprendiz, mas o jornalismo, esporte, verdade e escrita foi o meio que encontrei de me conectar com a raiz.