Na semana passada, um homem caiu 13 metros e morreu em uma academia de escalada em Sydney, Austrália. Hoje, a academia confirmou que o incidente envolveu um sistema de segurança automática (autobelay). A identidade do homem não foi divulgada.
A morte do homem veio apenas dois dias depois que a academia foi autorizada a reabrir, após o afrouxamento das restrições da COVID-19.
O homem, supostamente na casa dos 30 anos, estava escalando na academia Sydney Indoor Climbing Gym quando o acidente ocorreu. Os paramédicos trataram o homem com ferimentos na cabeça e no peito, mas ele não pôde ser salvo. O homem morreu no local sob os cuidados de paramédicos.
A polícia estabeleceu isolou a área e investigará as circunstâncias em torno da queda. Um porta-voz disse que um relatório seria preparado para o legista do estado. A academia funciona há 28 anos e supostamente tem 3.700 metros quadrados de paredes de escalada e vias de 25 metros. De acordo com seu site, a instalação é a maior academia de escalada do hemisfério sul.
A instalação foi reaberta hoje, 22 de outubro, com seu cronograma normal, mas sem os dispositivos de auto segurança (autobelay). Abordando suas descobertas por meio da mídia social, a empresa afirmou que “todos os nossos sistemas de segurança foram retirados e os sistemas de segurança não serão usados novamente”.
A academia passou a testar intensamente o restante de seus equipamentos: “Nenhum outro equipamento foi envolvido. Podemos acrescentar que empreendemos um programa abrangente de inspeção e teste de equipamentos antes da reabertura”. A falha do equipamento ou do operador causou o acidente é desconhecido e os funcionários não determinaram a causa da morte. A academia pede que “sem respeito a todos os envolvidos, pedimos a todos que evitem especulações”.
“Todos os nossos autobelays foram retirados e não serão usados novamente”, disse a academia.
Formado em Engenharia Civil e Ciências da Computação, começou a escalar em 2001 e escalou no Brasil, Áustria, EUA, Espanha, Argentina e Chile. Já viajou de mochilão pelo Brasil, EUA, Áustria, República Tcheca, República Eslovaca, Hungria, Eslovênia, Itália, Argentina, Chile, Espanha, Uruguai, Paraguai, Holanda, Alemanha, México e Canadá. Realizou o Caminho de Santiago, percorrendo seus 777 km em 28 dias. Em 2018 foi o único latino-americano a cobrir a estreia da escalada nos Jogos Olímpicos da Juventude e tornou-se o primeiro cronista esportivo sobre escalada do Jornal esportivo Lance! e Rádio Poliesportiva.