Este post vai em homenagem a duas pessoas queridíssimas: Roberta Wendorf e Davi Marski.
Os dois são usuários entusiastas do Cinch da Trango.
Deixo claro que não tenho nada contra o aparelho. O que tenho pavor mesmo é de alguém que usa de desculpas para usa-lo em posição errada (até mesmo de cabeça para baixo ).
Foi relatado por alguns leitores da revista Desnivel, na Espanha, um acidente ocorrido em uma escalada em Top-Rope a qual o segurança estava usando como freio justamente o Cinch.
O arquivo na sua íntegra pode ser lido aqui EM ESPANHOL: http://desnivel.com/escalada-roca/accidente-en-un-top-rope
Fica mais que evidente que freios de segurança considerados autoblocantes como grigri, Cinch e outros tem um pequeno defeito: A pessoa que manuseia e não leva a sério o que está fazendo.
Não foram poucas vezes que postei assuntos desta natureza, com vídeos, fotos e descrição detalhada. De nada vai adiantar se a displicência do segurador for enorme.
Se você não está fazendo o uso correto do Cinch, ou grigri, ou similares, por qualquer motivo você está assumindo o risco de ser participante de um acidente.
Tenha consciência disso.

Formado em Engenharia Civil e Ciências da Computação, começou a escalar em 2001 e escalou no Brasil, Áustria, EUA, Espanha, Argentina e Chile. Já viajou de mochilão pelo Brasil, EUA, Áustria, República Tcheca, República Eslovaca, Hungria, Eslovênia, Itália, Argentina, Chile, Espanha, Uruguai, Paraguai, Holanda, Alemanha, México e Canadá. Realizou o Caminho de Santiago, percorrendo seus 777 km em 28 dias. Em 2018 foi o único latino-americano a cobrir a estreia da escalada nos Jogos Olímpicos da Juventude e tornou-se o primeiro cronista esportivo sobre escalada do Jornal esportivo Lance! e Rádio Poliesportiva.