Temos com atividades de trekking em regiões como Brasil entre outros países os quais não possuem montanhas nevadas, quando se trata de montanhas nevadas não só o clima muda mas também muitos outros pontos os quais salientaremos aqui neste artigo.
O primeiro ponto e crucial destas duas atividades é a temperatura. O mecanismo termorregulador é uma das funções do nosso corpo que demanda maior quantidade de calorias em seu funcionamento, implicando assim diretamente na alimentação, hidratação e preparo físico. Haja visto que a reserva energética estará comprometida, um forte indicativo da ação deste mecanismo são os tremores involuntários iniciados quando se está exposto a baixas temperaturas.
Este mecanismo busca através de contrações involuntárias elevar a temperatura corporal. Já no trekking muitas vezes as altas temperaturas são uma pedra no sapato de muitos praticantes acelerando de maneira exponencial a desidratação.
Estas são apenas algumas variantes externas que inferem muita diferença entre uma prática e outra, ainda temos que considerar o tempo de duração da atividade, peso extra, relevo entre outros tantos fatores os quais mudam por completo a mecânica da subida, a capacidade muscular exigida e o tempo de recuperação disponível.
Um grande exemplo pode ser a mecânica de subida utilizada em um trekking com deslocamento frontal regular por mais que as inclinações sejam acentuadas, já na alta montanha o deslocamento lateral é muito utilizado em grandes inclinações e o que essa diferença implica?
Na musculatura exigida, um utiliza o mecanismo motor do dia a dia, por mais que algumas pequenas alterações sejam feitas quanto a postura por conta do peso ou inclinação o mecanismo é o mesmo.
Já o deslocamento lateral não está presente em nosso cotidiano sendo que deve ser trabalhado de maneira mais intensa pelo fato de utilizar pequenos grupos musculares.
Formado em Educação Física pela FMU em 2010, Giann Fernandes atua na área de esportes outdoor desde 2000, participando de atividades como corrida de aventura, escalada entre outras. Tornou-se instrutor de sobrevivência e resgate em altura, aprimorando meus conhecimentos ao longo do ano e através de uma breve passagem pela Policia militar do Estado de São Paulo. Socorrista credenciado pela ASHI passou a almejar alta montanha em 2015 e desde então tenho escalado em locais como CHILE , BOLÍVIA e EQUADOR. Tendo como ferramenta de treino para tais práticas a escalada em rocha e constantes travessias realizadas ao longo do ano no BRASIL..
Bom dia.
Pretendendo fazer um trekking pela a primeira vez, no Brasil de preferência, alguma dica? De cuando e onde?
Desde já agradeço, abraços!