A notícia não é novidade a muita gente, mas ao que parece desta vez com fontes fidedignas.
Em contato com dois escaladores locais, o acesso à escalada (e consequentemente ao camping) às vias do Valle Encantado.
No ano passado o local contou com a presença de 200 escaladores acampando e bivacando normalmente pelo local. Porém alguns escaladores não respeitaram nem a regra de fazer silêncio, nem de não poluir o local.
Só para citar um exemplo houve um escalador de São Paulo que dentre outras coisas despejou quase um litro de solvente no rio. Nem é preciso explicar a consequência disso.
Por este comportamento nada inteligente, o proprietário resolveu endurecer a vigilância do local, e já avisou à polícia que intervenha a quem não respeitar a propriedade privada onde fica o complexo do Valle Encantado.
Este é um ótimo exemplo de como alguns escaladores que têm como vício não respeitar nenhuma regra de conduta e educação pode afetar toda uma comunidade escaladora.
Acostumado a desrespeitar tudo, agora nesta hora deve estar se lixando para o que ajudaram a provocar.
Muitos escaladores estão agora com acesso bem restrito ao melhor local de escalada da América do Sul, e isso por culpe exclusivamente de pessoas que não tem berço, nem o mínimo de educação ou consiência social.
Formado em Engenharia Civil e Ciências da Computação, começou a escalar em 2001 e escalou no Brasil, Áustria, EUA, Espanha, Argentina e Chile. Já viajou de mochilão pelo Brasil, EUA, Áustria, República Tcheca, República Eslovaca, Hungria, Eslovênia, Itália, Argentina, Chile, Espanha, Uruguai, Paraguai, Holanda, Alemanha, México e Canadá. Realizou o Caminho de Santiago, percorrendo seus 777 km em 28 dias. Em 2018 foi o único latino-americano a cobrir a estreia da escalada nos Jogos Olímpicos da Juventude e tornou-se o primeiro cronista esportivo sobre escalada do Jornal esportivo Lance! e Rádio Poliesportiva.