Serviço Florestal dos Estados Unidos estuda cobrar por fotos tiradas em parques americanos

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Serviço Florestal dos Estados Unidos (United States Forest Service) está estudando tomar uma decisão já considerada polêmica e que dará muita discussão entre os frequentadores de parques estaduais.

O chefe do departamento Tom Tidwell anunciou que será cobrado por fotos tiradas nos parques estaduais americanos.

O anúncio teve om efeito de uma bomba,  pois a contemplação de parques sem a possibilidade de tirar fotos parecia ter saído de alguma obra de ficção científica.

Poucos dias após o anúncio se pronunciou novamente sobre a nova política de fotografia e filmagem em ambientes naturais.

A medida não se aplica a jornalistas ou visitantes os quais realizarão fotos para o uso pessoal (como turistas por exemplo)

Entretanto, para produtores de vídeos e fotógrafos profissionais a política será diferente: serão cobrados US$ 1.000,00 de multa por foto não autorizada em parques e ambientes naturais mantido pelo Serviço Florestal dos Estados Unidos.

O serviço florestal dos estados unidos é uma agencia do departamento de Agricultura que admiistra as 155 florestas e 20 pradarias americanas.

Para que os fotógrafos e produtores de vídeos será necessária a aquisição de licenças especiais, após pagamento de uma taxa, para a realização em um período de tempo específico.

O tipo de cobrança será muito parecido com as licenças de caça, mas esta nova exigência será para quem apenas tira fotos, ou filma no ambiente.

A norma ainda não foi promulgada, e está sobre consulta popular até o início do mês de dezembro.

O  Serviço Florestal americano possui longa lista de proibições que exigem pagamento de taxas, como coleta de cogumelos selvagens, flores e etc.

Foto: http://www.eso.org

Foto: http://www.eso.org

A agência processará judicialmente quem desobedecer esta regulamentação caso fique provado que determinada foto, ou vídeo,  foi obtida sem a devida licença.

Como norma geral, fotógrafos amadores ou profissionais não necessitarão de licença a menos que use modelos e atores, sendo permitido por exemplo os timelapses vinculados em redes sociais.

A regra que era vigente permitia filmagens comerciais cobra taxas em torno de US$ 30,00 o dia para um grupo de 3 pessoas.

Com a nova regulamentação o custo sai a US$ 1.500,00 a licença , sendo passível de multa de US$ 1.000,00 por foto.

Foto: http://www.guystrongphoto.com

Foto: http://www.guystrongphoto.com

Repercussão

O impacto da decisão abritrada pelo departamento governamental americano foi enorme, e está sendo debatido com ânimos inflamados pela internet e mídia televisiva.

A discussão está dentro da quebra da “Primeira emenda” da Constituição dos Estados Unidos que é uma parte da Declaração de direitos do país.

A Primeira Emenda impede, textualmente, ao Congresso americano de infringir seis direitos fundamentais.

  • Estabelecer uma religião oficial ou dar preferência a uma dada religião
  • Proibir o livre exercício da religião
  • Limitar a liberdade de expressão
  • Limitar a liberdade de imprensa
  • Limitar o direito de livre associação pacífica
  • Limitar o direito de fazer petições ao governo com o intuito de reparar agravos

Claramente a cobrança de taxas para a documentação da natureza, ou mesmo a realização de filmes outdoor estão dentro da primeira emenda, mas o serviço florestal americano não entende desta maneira.

Neste mesmo ano departamentos de parques nacionais americanos proibiram o uso de drones, impedindo de certa maneira a produção de filmes e documentários com imagens

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