Menino de 13 anos é resgatado no Aconcágua e levanta polêmica na Argentina

Um menino de 13 anos foi resgatado no dia de hoje no Monte Aconcágua (6.962 m) após sofrer um edema cerebral a 5.000 metros de altura. Segundo os médicos que atenderam o garoto, que estava acompanhado pelos pais, a falta de oxigênio foi o motivo do edema. O edema cerebral é um inchaço de uma delimitada região do cérebro, ou de todo ele, resultante do aumento de líquidos dentro e entre as células que o compõem. Este acúmulo causa inchaço e aumenta a pressão intracraniana.

Os médicos que ficam na região do campo base do Aconcágua conseguiram estabilizar o quadro e, junto dos guarda parques e patrulha policial, solicitaram o resgate de helicóptero para que o jovem fosse transportado até Horcones, que é a base do Aconcágua. De acordo com as informações oficiais médicas, a criança está fora de perigo.

Não há proibições de idade entre os montanhistas que vão ao Aconcágua. Atualmente crianças podem acompanhar expedições de seus pais, após autorização de um juizado infantil. O pai da criança, identificado como Timothy Horvath, é guia de montanha.

Após o reporte do acidente, meios de comunicação da Argentina, como o jornal Clarín, levantou o debate sobre a possibilidade de menores de idade tentar subir ao cume do Monte Aconcágua. De acordo com o periódico, cada vez mais é comum famílias completas planejando, e realizando, a subida.

O jornal, assim como muitas agências de turismo especializadas em montanhismo de Mendoza, ressaltam que o Monte Aconcágua requer capacidade física, preparação mental e uma longa aclimatação à altitude para conseguir chegar ao cume.

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