** Post ATUALIZADO a pedido do Autor Ricardo Cosme
“Com o intuito de esclarecer uma nota defeituosa que foi lançada na quinta-feira, por ser resumida a ponto de não apresentar informações que considero importantes, eu encerro publicamente a minha participação em qualquer diálogo referente a este assunto com a nota abaixo:
A Granito Filmes foi procurada para elaborar um vídeo de forma voluntária para a Semana Brasileira de Montanhismo através de um pedido verbal da comissão organizadora.
Devido ao contexto e as dificuldades em captar recursos para um evento deste tipo, a Granito aceitou o pedido com uma contrapartida de divulgação da marca na internet e no cine do evento, apresentando a sua logomarca no vídeo que seria divulgado através dos meios de comunicação que estão ao alcance da comissão que organiza a semana.
A Granito não realiza nenhum trabalho voluntário sem ter a liberdade de participar ativamente nas decisões que influenciam no resultado final do produto, como também não realiza nenhum trabalho voluntário sem ter o direito de divulgar o produto no momento em que desejar após aprovação do cliente. Entretanto, os termos apresentados acima não foram esclarecidos de forma pró-ativa pela Granito.
A Granito também entendeu equivocadamente que o vídeo havia sido aprovado.
A organização apresentou como uma de suas motivações para a não aprovação a existência do trecho de entrevista em que o entrevistado cita: “falhas, nós também falhamos“.
Considerando as duas pré-condições apresentadas acima para trabalhos voluntários prestados pela Granito, houve uma decisão unilateral de decidir em não mais divulgar o vídeo, a Granito utilizou o termo censura no sentido de reprimir um trecho de fala que a Granito não tinha interesse em remover.
A Granito entende perfeitamente que o vídeo não tenha se tornado oficial e assume a sua falha na não apresentação das duas pré-condições expostas acima durante o estabelecimento do contrato verbal.
Faço um pedido pessoal de desculpas a qualquer um que tenha se sentido ofendido.
Ricardo Cosme”
Veja o vídeo acima e julgue por você mesmo o porque da censura infundada da organização.
Mais detalhes aqui
Abaixo uma breve descrição de maneira filosófica sobre a postura adotada pela SBM:
Censura é o uso pelo estado ou grupo de poder, no sentido de controlar e impedir a liberdade de expressão. A censura criminaliza certas acções de comunicação, ou até a tentativa de exercer essa comunicação. No sentido moderno, a censura consiste em qualquer tentativa de suprimir informação, opiniões e até formas de expressão, como certas facetas da arte.
O propósito da censura está na manutenção do status quo, evitando alterações de pensamento num determinado grupo e a consequente vontade de mudança. Desta forma, a censura é muito comum entre alguns grupos, como certos grupos de interesse e pressão (lobbies), religiões, multinacionais e governos, como forma de manter o poder.
A censura procura também evitar que certos conflitos e discussões se estabeleçam.
A convivência quotidiana com a censura pode suscitar, entre os produtores culturais e formadores de opinião, uma atitude de defesa bastante corrosiva – a autocensura, que consiste em evitar a abordagem de certos assuntos ou a não expressar opiniões que possam gerar situações de confronto com o poder.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Censura
Formado em Engenharia Civil e Ciências da Computação, começou a escalar em 2001 e escalou no Brasil, Áustria, EUA, Espanha, Argentina e Chile. Já viajou de mochilão pelo Brasil, EUA, Áustria, República Tcheca, República Eslovaca, Hungria, Eslovênia, Itália, Argentina, Chile, Espanha, Uruguai, Paraguai, Holanda, Alemanha, México e Canadá. Realizou o Caminho de Santiago, percorrendo seus 777 km em 28 dias. Em 2018 foi o único latino-americano a cobrir a estreia da escalada nos Jogos Olímpicos da Juventude e tornou-se o primeiro cronista esportivo sobre escalada do Jornal esportivo Lance! e Rádio Poliesportiva.